Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo. Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada. Outras vezes, é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.
Quantos anos tenho? Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados e as lágrimas que derramei pelo caminho, ao ver minhas ilusões despedaçadas, valem muito mais que isso.
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta? O que realmente conta é a idade que sinto. Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos, para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso a quem importa? Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero.
Essa reflexão sobre a idade nos conecta a experiências universais. Todos nós, em algum momento, ponderamos sobre o tempo e o que ele significa em nossas vidas. A busca por significado, a luta contra os medos e a celebração das conquistas são sentimentos que nos unem, independentemente da idade. Afinal, a verdadeira essência da vida não está nos números, mas nas vivências e nas emoções que acumulamos ao longo do caminho.