sábado, 31 maio, 2025
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Câmara de Sumaré aprova Política Municipal de Apoio às Mães Atípicas em sessão unânime

Na sessão ordinária de terça-feira (29), a Câmara Municipal de Sumaré aprovou por unanimidade o projeto de lei do vereador Rodrigo Digão (União Brasil), que cria a Política Municipal de Apoio às Mães Atípicas. A proposta visa oferecer suporte a mães de filhos com necessidades especiais, como deficiência e autismo.

Na sessão ordinária da última terça-feira (29), a Câmara Municipal de Sumaré aprovou por unanimidade o projeto de lei que cria a Política Municipal de Apoio às Mães Atípicas, uma iniciativa do vereador Rodrigo Digão (União Brasil). A proposta, batizada de “Cuidar de quem cuida”, estabelece diretrizes e ações de suporte às mães responsáveis por filhos que demandam cuidados específicos e contínuos, como pessoas com deficiência, autismo, doenças raras, TDAH e dislexia.

A aprovação unânime de um projeto oriundo da oposição chama atenção em um cenário político normalmente marcado por embates e disputas ideológicas. Ao colocar em primeiro plano o bem-estar social e a dignidade de famílias em situação de vulnerabilidade, o Legislativo sumareense deu um sinal claro: quando o interesse coletivo fala mais alto, é possível trabalhar em conjunto — independentemente das posições partidárias.

A proposta de Digão é abrangente e sensível. Ela reconhece o esforço cotidiano de mães que abrem mão de suas carreiras, tempo e saúde emocional para dedicar-se exclusivamente aos filhos com necessidades especiais. Entre as medidas previstas estão a realização de estudos para mapear a realidade das mães atípicas, oferta de serviços domiciliares, acesso a tecnologias assistivas, suporte psicológico, incentivo ao autocuidado e até benefícios fiscais para empresas que adotarem políticas de trabalho flexível voltadas a essas mulheres.

“É uma vitória das mães atípicas, que muitas vezes enfrentam a jornada do cuidado sozinhas, invisíveis ao poder público”, afirmou o autor da proposta, que tem se destacado por pautas voltadas à inclusão e justiça social.

O texto agora segue para sanção do Executivo e, se promulgado, poderá representar um avanço concreto na construção de uma cidade mais empática, inclusiva e atenta às diferenças. Em um momento em que o país debate o papel da política em transformar realidades, a Câmara de Sumaré mostrou que, sim, é possível cuidar de quem cuida.

Fonte: Da redação

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