A Câmara Municipal de Monte Mor rejeitou por 12 votos a 3 as contas de 2020 do ex-prefeito Thiago Assis, seguindo parecer negativo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. A decisão reforça a cobrança por responsabilidade fiscal e transparência na gestão pública local.
O TCE-SP já havia emitido parecer desfavorável, destacando déficit financeiro, ausência do recolhimento da parte patronal ao RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores) e baixa efetividade administrativa como falhas centrais. Apesar do convite para se manifestar pessoalmente, o ex-prefeito não compareceu à sessão da Câmara.
Em uma tentativa inicial de reverter o parecer do Tribunal, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara propôs um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para aprovar as contas, contrariando o TCE. No entanto, essa proposta foi rejeitada por 11 votos a 4.
Na sequência, a mesma comissão elaborou um novo PDL, alinhado ao posicionamento do Tribunal de Contas, formalizando a rejeição das contas, que também foi aprovado por 11 votos a 4.
O que nós acabamos de votar é que o Tribunal de Contas, aquele que audita as contas dos gestores, seja do Poder Executivo ou do Legislativo, deu parecer desfavorável à administração do Thiago Assis. vereador Alexandre Pinheiro (Republicanos)
Mais do que um ajuste contábil, a rejeição das contas do ex-prefeito é um exemplo claro de que a má gestão dos recursos públicos não pode passar impune. O voto da maioria dos vereadores deixa um recado firme para Monte Mor: exige-se responsabilidade e transparência de quem ocupa o cargo mais alto do Executivo.
Fonte: Da redação