quarta-feira, 24 setembro, 2025
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Câmara de Monte Mor rejeita contas de 2020 do ex-prefeito Thiago Assis após parecer do TCE

A Câmara Municipal de Monte Mor rejeitou por 12 votos a 3 as contas de 2020 do ex-prefeito Thiago Assis, seguindo parecer negativo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. A decisão reforça a cobrança por responsabilidade fiscal e transparência na gestão pública local.

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Monte Mor, realizada na segunda-feira (7), resultou na rejeição das contas do exercício de 2020 do ex-prefeito Thiago Assis. Por 12 votos a 3, os vereadores seguiram o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que apontou irregularidades graves na gestão.

O TCE-SP já havia emitido parecer desfavorável, destacando déficit financeiro, ausência do recolhimento da parte patronal ao RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores) e baixa efetividade administrativa como falhas centrais. Apesar do convite para se manifestar pessoalmente, o ex-prefeito não compareceu à sessão da Câmara.

Em uma tentativa inicial de reverter o parecer do Tribunal, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara propôs um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para aprovar as contas, contrariando o TCE. No entanto, essa proposta foi rejeitada por 11 votos a 4.

Na sequência, a mesma comissão elaborou um novo PDL, alinhado ao posicionamento do Tribunal de Contas, formalizando a rejeição das contas, que também foi aprovado por 11 votos a 4.

A decisão do Legislativo evidencia a gravidade das irregularidades apontadas, especialmente o não pagamento dos encargos previdenciários ao IPREMOR, o instituto de previdência dos servidores municipais. Essa omissão contribuiu para o acúmulo de dívidas que comprometem o futuro financeiro de Monte Mor.

O que nós acabamos de votar é que o Tribunal de Contas, aquele que audita as contas dos gestores, seja do Poder Executivo ou do Legislativo, deu parecer desfavorável à administração do Thiago Assis. vereador Alexandre Pinheiro (Republicanos)

Mais do que um ajuste contábil, a rejeição das contas do ex-prefeito é um exemplo claro de que a má gestão dos recursos públicos não pode passar impune. O voto da maioria dos vereadores deixa um recado firme para Monte Mor: exige-se responsabilidade e transparência de quem ocupa o cargo mais alto do Executivo.

Este episódio serve de alerta para a atual gestão municipal e para todos que desejam comandar Monte Mor, assim como para municípios vizinhos da região de Campinas, incluindo Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia. A negligência fiscal e a falta de transparência não têm espaço, pois a população e os órgãos de controle estão atentos e exigem uma administração pública responsável.

Fonte: Da redação

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