A autoestima é um dos pilares mais importantes para a saúde emocional e o bem-estar de qualquer pessoa. Para as mulheres, em particular, ela pode influenciar profundamente a maneira como enfrentam desafios, constroem relacionamentos e realizam seus objetivos. Mas o que realmente diferencia as mulheres com boa autoestima daquelas que lutam com essa questão?
Autoconfiança versus autocrítica
Mulheres com boa autoestima tendem a ter uma visão equilibrada de si mesmas. Elas reconhecem suas qualidades e aceitam suas imperfeições como parte da experiência humana. Em contraste, aquelas com baixa autoestima frequentemente se prendem a uma autocrítica severa, desvalorizando suas conquistas e superestimando suas falhas. Essa diferença impacta diretamente na forma como se relacionam consigo mesmas e com o mundo.
Por exemplo, uma mulher com boa autoestima pode se sentir confiante para participar de uma reunião importante, mesmo sabendo que comete erros, enquanto outra, insegura, pode evitar a mesma situação por medo de falhar.
Relacionamentos: escolhas e limites
A autoestima também exerce influência nos relacionamentos. Mulheres que se valorizam são mais propensas a estabelecer limites saudáveis, dizer “não” quando necessário e se afastar de situações ou pessoas tóxicas. Já aquelas com baixa autoestima podem se sujeitar a relações abusivas ou insatisfatórias por acreditarem que não merecem algo melhor.
Essa diferença é visível na forma como lidam com críticas. Enquanto uma mulher segura de si pode ouvir um feedback negativo como uma oportunidade de aprendizado, outra, insegura, pode internalizá-lo como uma confirmação de suas supostas inadequações.
Ambições e realizações
Mulheres com boa autoestima costumam acreditar em sua capacidade de alcançar metas e, por isso, assumem mais riscos e se expõem a novas oportunidades. Elas falham, é claro, mas veem os erros como parte do processo de crescimento. Em contrapartida, as mulheres com baixa autoestima frequentemente sabotam a si mesmas, evitando desafios por medo do fracasso ou do julgamento alheio.
Isso não significa que as mulheres com alta autoestima não tenham dúvidas ou inseguranças. Elas têm, mas a grande diferença é a maneira como lidam com essas emoções: com resiliência, autoaceitação e determinação para continuar.
Construindo a autoestima
A boa notícia é que a autoestima não é fixa. Ela pode ser construída e fortalecida ao longo da vida. Terapia, grupos de apoio, práticas de autoconhecimento e até pequenas mudanças no dia a dia, como evitar comparações ou elogiar a si mesma, podem fazer uma grande diferença. Por exemplo, iniciar um diário de gratidão ou participar de workshops de empoderamento feminino pode ajudar as mulheres a reconhecerem seu valor e suas conquistas.
Vivemos em uma sociedade que muitas vezes pressiona as mulheres a atingir padrões impossíveis, seja na aparência, no sucesso profissional ou na vida pessoal. Por isso, cuidar da autoestima não é apenas um ato de amor-próprio, mas também de resistência. Especialistas afirmam que “a autoestima é fundamental para o desenvolvimento pessoal e a saúde mental”, reforçando a importância desse tema nas vidas das mulheres.
Que todas as mulheres possam encontrar dentro de si a força para se valorizar e construir uma vida alinhada com seu potencial e seus desejos. Afinal, a autoestima não define apenas quem somos, mas também quem podemos nos tornar.
Fonte: Tamme