A reposição hormonal é uma estratégia fundamental para melhorar a qualidade de vida das mulheres na menopausa. Com a queda natural dos hormônios reprodutivos, sintomas como fadiga, perda de memória e alterações emocionais podem surgir. Entenda como a terapia de reposição hormonal (TRH) atua de forma personalizada para aliviar esses sintomas e promover saúde, prevenção e bem-estar.
O que é a Menopausa e a Reposição Hormonal
A menopausa marca a última menstruação da mulher, ocorrendo após uma redução natural dos hormônios reprodutivos, principalmente o estradiol e a testosterona. Embora seja um processo fisiológico esperado, pode causar sintomas desconfortáveis que impactam a qualidade de vida.
A reposição hormonal feminina surge como uma solução eficaz para minimizar esses efeitos, funcionando como uma estratégia de saúde, prevenção e liberdade para a mulher.
Quando a Reposição Hormonal é Indicada?
A indicação da terapia de reposição hormonal (TRH) baseia-se principalmente nos sintomas apresentados pela paciente, mais do que em exames laboratoriais isolados. A TRH pode ser iniciada já no início do climatério, fase em que os níveis hormonais começam a oscilar mesmo com a presença da menstruação.
Sintomas como ondas de calor, fadiga, alterações de humor e problemas cognitivos são sinais importantes para considerar o tratamento.
Impactos dos Hormônios no Corpo Feminino
Os hormônios sexuais influenciam diretamente o funcionamento cerebral, a força muscular e a sexualidade.
Conforme explica o Dr. Arthur Victor de Carvalho, especialista em menopausa, muitas mulheres relatam perda de foco, lapsos de memória e cansaço inexplicável, sintomas que frequentemente são confundidos com estresse ou depressão.
Na verdade, esses sinais indicam que o corpo está sofrendo com a deficiência hormonal e precisa de suporte.
Quem Pode se Beneficiar da Terapia de Reposição Hormonal?
Nem todas as mulheres são candidatas ideais para a TRH, mas a maioria pode se beneficiar desde que haja uma avaliação médica criteriosa e acompanhamento contínuo.
As formas de reposição variam entre oral, transdérmica, implantes subcutâneos e diferentes combinações hormonais, que são escolhidas conforme o histórico clínico e a fase da vida da paciente.
“Quanto mais cedo a mulher entende seu ciclo hormonal e se posiciona como protagonista da própria saúde, mais autonomia ela conquista para o futuro. Com o suporte certo, ele pode ser lúcido, prazeroso e vital.” Dr. Arthur Victor de Carvalho
Qual a Forma Menos Invasiva de Reposição Hormonal?
A reposição transdérmica, realizada por meio de adesivos ou géis aplicados sobre a pele, é considerada uma das formas menos invasivas e com excelente perfil de segurança, especialmente para mulheres com risco cardiovascular ou histórico de trombose.
Essa via evita o metabolismo hepático de primeira passagem, permitindo uma absorção segura e eficaz dos hormônios.
No entanto, a absorção pela pele pode não garantir a estabilidade hormonal ideal em todos os casos, o que torna fundamental a avaliação individualizada para escolher a via mais adequada, considerando exames laboratoriais e objetivos da paciente.
Acompanhamento Médico Durante a Terapia Hormonal
Após o início da modulação hormonal, recomenda-se que a paciente realize consultas de acompanhamento a cada 2 a 4 meses no primeiro ano. Essas visitas são essenciais para ajustar doses, avaliar sintomas e monitorar exames laboratoriais e de imagem.
Após a estabilização, os retornos podem ser espaçados para cada 4 a 6 meses, desde que o tratamento esteja evoluindo conforme o esperado.
O acompanhamento contínuo garante segurança, eficácia e personalização, pois o corpo feminino passa por mudanças que exigem adaptações no protocolo.
Considerações Finais
A terapia de reposição hormonal é uma aliada importante para mulheres que desejam manter a saúde e a qualidade de vida durante e após a menopausa.
Com avaliação especializada e acompanhamento adequado, é possível minimizar sintomas, preservar funções cognitivas, musculares e sexuais, e garantir um envelhecimento mais saudável e prazeroso.
Fonte: Divulgação