O vice-prefeito de Hortolândia, Cafu Cesar (PSB), confirmou sua pré-candidatura a deputado federal nas eleições de 2026, movimentando o cenário político da esquerda regional e impactando cidades como Sumaré e Hortolândia.
Cafu Cesar, vice-prefeito de Hortolândia, anunciou oficialmente sua pré-candidatura a deputado federal para as eleições de 2026 em entrevista à Rádio Digital Pop, encerrando meses de especulação sobre seus planos eleitorais. Com forte atuação política e em seu segundo mandato como vice-prefeito, Cafu mira uma vaga na Câmara dos Deputados.
O anúncio de Cafu pode provocar uma reconfiguração significativa na disputa regional, especialmente no campo da esquerda que já conta com outros nomes importantes na corrida eleitoral. Em Hortolândia, sua candidatura promete esquentar os bastidores políticos.
Um dos principais pontos da disputa será a relação com a ex-deputada Ana Perugini (PT), também considerada pré-candidata. Embora Ana seja deputada estadual e provavelmente busque a reeleição, a candidatura de Cafu representa um risco para ela, especialmente pela proximidade de Cafu com o vereador petista de Sumaré, Willian Souza. Caso Willian decida concorrer a deputado estadual, Cafu pode facilitar sua entrada no eleitorado hortolandense.
Tanto Cafu quanto Ana compartilham o histórico de proximidade com o ex-prefeito Angelo Perugini (in memoriam) e o Partido dos Trabalhadores. No entanto, Cafu deixou o PT, assim como Angelo fez no passado, e hoje segue sua trajetória pelo PSB. Uma aliança entre Cafu e Ana é considerada improvável, aumentando as chances de uma disputa direta.
Em Sumaré, o vereador petista Willian Souza permanece como uma das principais apostas da esquerda para 2026. Contudo, a fragmentação do campo ideológico, especialmente entre cidades vizinhas como Hortolândia e Sumaré, pode enfraquecer o desempenho do grupo político como um todo.
A entrada de Cafu Cesar na disputa reforça a expectativa de que as eleições de 2026 serão marcadas não só pela tradicional oposição entre esquerda e direita, mas também por embates internos nos próprios blocos políticos da região Metropolitana de Campinas, incluindo Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa e Paulínia. O racha na esquerda regional já começou, e ainda estamos em 2025.
Fonte: Da redação
