Na última sessão da Câmara de Paulínia, realizada na terça-feira, confrontos ocorreram entre vereadores e servidores que ocuparam o plenário para protestar contra o Projeto de Lei nº 11/2025, que trata da segregação da massa dos servidores no âmbito da Paulínia-Prev. A Ordem do Dia foi interrompida pelo presidente da Câmara, Fábio da Van (PRTB), após tumulto no plenário.
A interrupção da sessão ocorreu após a entrada de manifestantes que reivindicavam direitos trabalhistas e passaram a cobrar os parlamentares no plenário. O vereador Lucas Barros (DC) lamentou a suspensão dos trabalhos e afirmou que a sessão ficou conturbada em razão da ação do grupo.
O vereador Fábio Valadão (PL) criticou a conduta dos manifestantes e anunciou a possibilidade de acionar judicialmente os participantes, destacando que havia registros do ocorrido feitos pela assessoria parlamentar. Segundo Valadão, o material poderia embasar ações criminais contra quem participou das manifestações.
“Baderna, gritaria, pressão. Definitivamente não pauta a atuação aqui dos colegas. Eu coloquei a minha assessoria para filmar as coisas que estavam falando aqui para a gente, e eu vou falar para vocês que nós temos material suficiente para algumas ações criminais. Eu acho que já passou da hora porque definitivamente a Câmara é casa do povo, e é mesmo, mas a casa do povo tem regra.”
Contexto do projeto
O Projeto de Lei nº 11/2025 trata da segregação da massa dos servidores no âmbito da Paulínia-Prev, tema que motivou as reclamações dos servidores sobre direitos e garantias trabalhistas durante a sessão.
O episódio envolveu manifestações dos servidores em busca de reivindicações trabalhistas e reações de vereadores que qualificaram a ocupação como desordem. Fonte: Da Redação




