O mundo se despede do Papa Francisco, falecido aos 88 anos, líder da Igreja Católica e defensor dos direitos humanos. Em Sumaré, a Câmara de Vereadores aprovou moção de pesar e decretou luto oficial de sete dias em homenagem ao pontífice, reconhecendo seu legado de compaixão e inclusão social.
O mundo amanheceu mais silencioso nesta segunda-feira com a notícia do falecimento do Papa Francisco, líder da Igreja Católica e um dos mais importantes defensores dos direitos humanos e da justiça social de nosso tempo. Aos 88 anos, o pontífice argentino encerra uma trajetória marcada pela humildade, pelo acolhimento aos marginalizados e pela incansável luta por uma Igreja mais próxima dos pobres.
Desde que foi eleito, em 2013, Jorge Mario Bergoglio — o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro — conquistou o mundo com gestos simples, mas carregados de significado. Recusou os luxuosos aposentos do Palácio Apostólico para viver na modesta Casa Santa Marta, no Vaticano. Lavou os pés de presidiários, visitou campos de refugiados, abraçou doentes e dialogou com lideranças de diversas religiões e culturas. Até mesmo a comunidade LGBTQ+ foi abençoada pelo papa, que deixou claro ser seguidor dos ensinamentos de amor e compaixão de Cristo.
Sua mensagem era clara: “uma Igreja pobre para os pobres”. E ele viveu de acordo com essa máxima. Foi um incansável defensor da dignidade humana, da inclusão social, da paz e da preservação do meio ambiente — temas que abordou com coragem, mesmo diante de críticas internas e externas. Francisco foi um profeta da esperança em tempos sombrios, e sua ausência será sentida muito além dos muros do Vaticano.
Em Sumaré, a comoção tomou conta da comunidade católica e também do Legislativo municipal. A Câmara de Vereadores aprovou, nesta quarta-feira (23), uma moção de pesar pelo falecimento do pontífice. A proposta foi apresentada pelo vereador Dudu Lima (Cidadania), que destacou a importância do legado deixado por Francisco. O documento será encaminhado a todas as paróquias da cidade como gesto de respeito e reconhecimento.
Logo no início da sessão, o presidente da Casa, vereador Hélio Silva (Cidadania), pediu um minuto de silêncio e decretou luto oficial de sete dias no Legislativo. Em sua moção, Dudu Lima resumiu o sentimento coletivo: “Com a partida do Papa Francisco, o mundo perde não apenas um líder religioso, mas um profeta da compaixão em tempos de divisão.”
O Papa Francisco partiu, mas sua voz — firme, terna e humana — continuará ecoando em cada gesto de solidariedade, em cada atitude de amor ao próximo. Ficam o exemplo, a coragem e a fé inabalável em um mundo mais justo e fraterno.
Fonte: Da redação