sexta-feira, 19 dezembro, 2025
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Solidão na adolescência: sinais de alerta e como a terapia pode ajudar

Reconhecer sinais de solidão na adolescência é essencial para prevenir prejuízos à saúde mental e ao desenvolvimento social dos jovens.

O que é solidão na adolescência

A solidão na adolescência não se reduz à ausência física de companhia; trata-se de um estado emocional profundo que pode comprometer tanto a saúde mental quanto o desenvolvimento social do jovem.

Identificar o problema precocemente interessa a pais, educadores e cuidadores, pois permite oferecer apoio e intervenções que favoreçam o bem‑estar.

Formas de manifestação

A solidão costuma ser sutil e complexa, muitas vezes passando despercebida. O isolamento social é uma característica proeminente e tende a minar a autoestima e a confiança.

Comportamentos que podem indicar solidão incluem:

  • Evitar interações e preferência por ficar sozinho;
  • Medo de conversar com desconhecidos ou dificuldade para iniciar conversas;
  • Sentir que não se encaixa em grupos ou ter dificuldade em encontrar assuntos em comum;
  • Queda no desempenho escolar ou alterações significativas no comportamento;
  • Sentimentos persistentes de tristeza ou baixa autoestima;
  • Mudanças no sono e no apetite;
  • Dificuldade em manter ou criar amizades;
  • Reações excessivas à rejeição;
  • Abandono de interesses anteriores;
  • Uso excessivo de tecnologia como forma de preencher a solidão;
  • Expressões artísticas ou escritas que denotem isolamento.

Causas e impacto no desenvolvimento

Desde a infância, o contato social contribui para o desenvolvimento da fala, de habilidades práticas e de competências relacionais. Quando essas oportunidades são suprimidas, surgem inseguranças que podem acompanhar o jovem em situações futuras, como apresentações em grupo ou integração no mercado de trabalho.

Se mantida, a solidão pode aumentar o risco de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, alimentando uma espiral negativa de pensamentos e emoções.

Intervenções e como ajudar

A psicoterapia é uma estratégia eficaz para desenvolver habilidades sociais e emocionais, oferecendo um espaço seguro em que o adolescente pode expressar sentimentos e preocupações sem medo de julgamento.

Profissionais trabalham repertórios comportamentais e emocionais que ajudam o jovem a lidar consigo mesmo e com os outros, reduzindo o risco de comportamentos autodestrutivos. Além disso, medidas práticas podem ser adotadas por pais e educadores:

  • Estimular oportunidades regulares de interação social e brincadeiras desde a infância;
  • Observar mudanças de comportamento e desempenho escolar;
  • Conversar abertamente, sem julgamento, sobre sentimentos e dificuldades;
  • Limitar, quando necessário, o uso de dispositivos como tentativa exclusiva de suprir vínculos afetivos;
  • Encaminhar para avaliação profissional quando sinais persistirem ou agravarem.

Onde buscar apoio

Para pais, educadores e cuidadores, acionar serviços de saúde mental locais, profissionais da escola ou linhas de apoio é um passo importante. Buscar orientação e acompanhamento profissional facilita o monitoramento e a intervenção adequada.

Fonte: Telavita

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