Hábitos colocados em prática hoje fazem toda a diferença amanhã
Cada fase da vida feminina tem suas particularidades, com o foco na prevenção sendo o ponto comum entre elas.
Manter a saúde da mulher em dia inclui consultas regulares ao ginecologista, mas vai muito além. Existem outras áreas que também merecem atenção, afinal, qualidade de vida e cuidado integral andam lado a lado. Além disso, cada fase da vida feminina tem suas particularidades, com o foco na prevenção sendo o ponto comum entre elas. Por isso, a seguir, vamos explorar os cuidados essenciais que contribuem para a prevenção e promoção da saúde feminina em diversos aspectos.
Adolescência
A adolescência é um período marcado por descobertas e transformações, com seus efeitos sendo perceptíveis no corpo, na mente e nas relações sociais. Por isso, a mulher adolescente precisa de uma rede de apoio sólida, que ajude na transição para a vida adulta com mais liberdade e responsabilidades.
A menstruação e o início da vida sexual são acontecimentos marcantes para as jovens mulheres. Abordar esses temas de maneira aberta ajuda na construção de uma relação positiva com o próprio corpo e sentimentos.
Outros cuidados importantes estão relacionados a fatores físicos e emocionais. No lado emocional, é fundamental educar as adolescentes sobre violência (física, emocional, sexual) e preconceito, muitas vezes manifestado na forma de bullying.
Já o cuidado com a saúde física envolve:
- Alimentação saudável;
- Atividade física;
- Regulação do sono;
- Higiene pessoal e bucal;
- Vacinação;
- Prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
- Prevenção de gravidez indesejada;
- Evitar o consumo de álcool, cigarro e substâncias ilícitas;
Nesse período de descobertas, cultivar hábitos saudáveis contribui para um futuro mais equilibrado e promissor.
Vida adulta e menopausa
Na fase adulta, com mais responsabilidades, muitas vezes tendo que equilibrar família e carreira, o cuidado com a saúde pode ficar em segundo plano. Não deixe que isso aconteça.
Uma rotina saudável, se iniciada na adolescência e, mantida na fase adulta, é capaz de prevenir doenças e proporcionar maior qualidade de vida e longevidade.
Nesse estágio, é importante destacar algumas áreas-chave para o cuidado integral com a saúde da mulher:
Saúde reprodutiva e gestação – O acompanhamento médico é essencial para definir os melhores métodos contraceptivos, além de guiar a mulher, caso ela opte por ter filhos.
Cuidados com a pele – Manter a pele limpa e hidratada e fazer o uso de protetor solar, além de outros eventuais cuidados, é essencial não só por questões estéticas. Bons hábitos dermatológicos ajudam também a prevenir contra o câncer.
Saúde mental – Além das cobranças sociais, a mulher passa por diversas alterações hormonais ao longo da vida, e isso pode afetar suas emoções. Definir prioridades, investir em hobbies e evitar situações de estresse são algumas maneiras de se proteger.
Prevenção contra o câncer – Prevenir diversos tipos de câncer, incluindo o de mama, envolve consultas regulares e check-ups, conforme orientação do seu médico. Hábitos saudáveis também são necessários para isso.
Climatério – Essa é a fase que marca o final do ciclo fértil da mulher e é caracterizada por muitas transformações hormonais que podem afetar desde o humor até o sono e a libido. A partir dos 40 anos, é essencial reforçar o acompanhamento com o ginecologista. Nessa fase, o autocuidado é essencial e faz toda a diferença.
Pós-climatério e idade avançada
Após a menopausa, surgem novos desafios, como a maior incidência de doenças crônicas. Consultas regulares a especialistas são essenciais para diagnóstico precoce de condições como hipertensão, diabetes e osteoporose.
Na terceira idade, contar com o apoio de um médico geriatra é a melhor maneira de buscar qualidade de vida por mais tempo.
A saúde da mulher passa por diversas fases, cada uma com suas necessidades e desafios. Mas o cuidado preventivo, com orientação profissional, tornam essa jornada muito mais leve. Porque o objetivo é sempre uma vida saudável todos os dias.
Fontes: Ministério da Saúde, Febrasgo, Sociedade Brasileira de Dermatologia