Diz o ditado, que santo de casa não faz milagre. Uma interpretação errônea leva a crer que a culpa é do santo, mas a realidade é que o ditado fala sobre os fiéis, e não sobre o beato. Tem-se por costume desvalorizar o que vem de casa, e dar mais valor ao que vem de fora. Um verdadeiro “a grama do vizinho é mais verde”. Com a proximidade das próximas eleições, políticos de Sumaré tentarão conseguir a sua cadeira na Alesp, mas nomes oriundos de outras cidades também tentarão. A divisão de votos interna, somada às iniciativas externas, pode tirar da cidade a sua única vaga na Alesp. Ame ou odeie, Dirceu Dalben, desde o início de seu mandato, já enviou quase R$50 milhões em emendas apenas para Sumaré. Só em 2025 foram R$2,25 milhões. Mesmo para quem é opositor, será que um nome de fora teria tanto cuidado e zelo com a cidade? Não é uma questão sobre ser o Dalben, é uma questão sobre não perder a representação que a cidade tem. Seja quem for, que seja de Sumaré.




