quinta-feira, 16 outubro, 2025
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Sanasa Campinas obtém patente de caixa protetora de hidrômetro após 16 anos de tramitação

A Sanasa Campinas (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A) teve uma patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para uma caixa protetora de hidrômetro. O pedido entrou no INPI em junho de 2009 e a concessão ocorreu em 6 de maio de 2025, tornando a Sanasa a primeira empresa municipal de saneamento do Brasil a ter uma patente concedida pelo órgão.

A patente concedida é do tipo Modelo de Utilidade (MU), que protege melhorias e aperfeiçoamentos de invenções já existentes. O equipamento foi desenvolvido por engenheiros da empresa e aprimora modelos de caixas já presentes no mercado.

O processo de registro durou 16 anos e incluiu diversos exames técnicos e exigências por parte do INPI. O advogado Paulo Toledo Corrêa, do escritório Toledo Corrêa Marcas e Patentes, acompanhou o pedido desde a entrada no órgão até a concessão.

Detalhes do registro

  • Entrada no INPI: junho de 2009
  • Concessão: 6 de maio de 2025
  • Duração do processo: 16 anos
  • Tipo de proteção: Modelo de Utilidade (MU)
  • Titularidade: Sanasa Campinas (autonomia para fabricação)
  • Impacto econômico: representando alguns milhões de reais em benefícios para a empresa

A Sanasa destaca que os aperfeiçoamentos introduzidos pela equipe técnica tornaram o equipamento referência para empresas de saneamento no país. A titularidade da tecnologia confere à empresa autonomia e domínio sobre a fabricação da caixa protetora de hidrômetro, o que traz benefícios técnicos e econômicos.

Os 16 anos passados para a obtenção da patente da Sanasa demonstram de forma muito clara, o quanto a persistência foi fundamental nessa trajetória para o seu sucesso. Do contrário, ela estaria perdida. Avaliamos esse caso como um paradigma para o registro de patentes no Brasil, inclusive porque mostra que todo tipo de inovação tecnológica merece e deve ser protegida e gerar benefícios sociais e econômicos.

Paulo Toledo Corrêa

Segundo a experiência relatada no processo acompanhado por Paulo Toledo Corrêa, em casos de maior agilidade a concessão de patentes no Brasil pode ocorrer em quatro a cinco anos.

Fonte: Roncon & Graça Comunicações

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