Anvisa e Polícia Federal alertam para o risco à saúde pública provocado pelo comércio irregular da tirzepatida, a chamada “caneta emagrecedora” associada à marca Mounjaro.
O release aponta que a tirzepatida vem sendo produzida e vendida em condições sanitárias inadequadas, o que configura crime contra a saúde pública e pode representar perigo mesmo na ausência de relatos públicos de casos específicos.
Segundo o material, a produção não autorizada também incorre em delitos relacionados à propriedade industrial e à concorrência desleal: a patente da molécula estaria vigente no Brasil, garantindo exclusividade na produção da “caneta” até o início de 2026.
Os riscos ao consumidor vão além da ineficácia do produto e incluem intoxicações graves, infecções por contaminação e danos a órgãos. O release alerta ainda para efeitos econômicos que podem tornar o mercado nacional menos atraente para a indústria farmacêutica, com possível impacto sobre preço e disponibilidade de outros medicamentos. A publicação registra também que o Mounjaro está entre os medicamentos mais falsificados no país, segundo a Associação Paulista de Medicina.
O uso de medicamentos piratas pode ser fatal mesmo na ausência de relatos públicos sobre casos específicos.
Mesmo se, no futuro, a tirzepatida vier a ser produzida como genérico, sua fabricação e comercialização dependem de controles rígidos de pureza, dosagem e esterilidade, além do cumprimento das normas sanitárias e dos procedimentos previstos na carta-patente. Produtos oferecidos por clínicas ou anunciados em redes sociais geralmente configuram irregularidade quando não observam essas normas ou afrontam a lei de propriedade industrial.
Medidas práticas para o consumidor
- Comprar apenas em farmácias regulamentadas;
- Desconfiar de preços muito baixos, anúncios e ofertas em redes sociais;
- Exigir sempre nota fiscal;
- Verificar se a embalagem apresenta selo de segurança e registro na Anvisa;
- Denunciar canais de venda suspeitos à vigilância sanitária e à defesa do consumidor (Procon).
O release reforça que a proteção da propriedade intelectual atua como elemento de proteção à saúde pública, pois a existência de patente indica desenvolvimento e produção segundo padrões científicos rigorosos. Ignorar essa proteção, alerta o material, equivale a priorizar lucro em detrimento da vida humana.
Os cidadãos devem manter hábitos permanentes de cautela e fiscalizar o mercado, comunicando quaisquer irregularidades às autoridades competentes — vigilância sanitária municipal ou estadual e órgãos de defesa do consumidor — para ajudar a frear a circulação de produtos potencialmente perigosos.
Fonte: Roncon & Graça Comunicações




