sexta-feira, 31 outubro, 2025
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Psicologia na educação infantil: benefícios e papel do psicólogo

A educação infantil exige articulação entre família e escola para estimular o desenvolvimento saudável das crianças. A presença do psicólogo na escola amplia esse cuidado, atuando além do acompanhamento pontual de comportamentos.

O foco da atuação

A intervenção do psicólogo escolar é voltada a crianças em fase de descobertas, aos professores e às famílias, com ênfase em promover competências motoras, cognitivas e socioemocionais por meio de brincadeiras e atividades lúdicas. Essas práticas valorizam o jogo e a exploração como caminhos para o desenvolvimento integral.

Além de estimular aprendizagens, o trabalho busca prevenir dificuldades e favorecer um alinhamento entre casa e escola, estabelecendo rotinas e expectativas compartilhadas. Conhecer os limites de cada ator torna possível uma colaboração saudável e eficaz.

Como o psicólogo escolar atua

O psicólogo escolar atua de forma ampla e preventiva, não apenas diante de um aluno considerado desobediente. Ele observa as relações que as crianças estabelecem dentro e fora da família, sua interação com o ambiente escolar e o contexto social que as cerca.

A perspectiva atual da Psicologia Escolar é a de que o psicólogo deve buscar promover reflexão e mudanças na realidade escolar. Para tanto, deve levar em conta na análise da queixa escolar as relações estabelecidas no cotidiano da escola, as características físicas do ambiente e o contexto familiar e social dos alunos.

Artigo “Psicologia e educação infantil: possibilidades de intervenção do psicólogo escolar”

A partir dessa visão, a atuação inclui observação, avaliação contextualizada e propostas de intervenção coletiva que permeiam rotinas, espaços e práticas pedagógicas. O objetivo é transformar condições e processos, não apenas corrigir comportamentos isolados.

Benefícios e estratégias

A presença do psicólogo na escola traz benefícios diretos à comunidade escolar e orienta ações práticas para promoção do desenvolvimento.

  • Identificação de questões de comportamento e dificuldades que podem indicar transtornos.
  • Encaminhamento a atendimentos individuais quando necessário.
  • Atuação com docentes para ampliar sensibilidade, criatividade e segurança na prática educativa.
  • Prevenção por meio de intervenções coletivas, oficinas e atividades lúdicas.

Parceria família‑escola

No início da vida, os pais têm papel central, mas a responsabilidade pela educação passa a ser compartilhada com a escola. Conhecer os limites dessa atuação possibilita uma colaboração respeitosa e eficaz entre família e equipe escolar.

O psicólogo deve dialogar com as famílias, esclarecendo o sentido das intervenções e evitando atribuir automaticamente à dinâmica familiar a causa dos problemas de aprendizagem. Com essa visão integrada — escola, família e profissional de psicologia — o desenvolvimento infantil tende a ser mais protegido e saudável.

Fonte: Telavita

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