quinta-feira, 12 dezembro, 2024
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Problemas com diário digital nas escolas de Sumaré colocam em risco futuro dos estudantes da rede municipal

Problemas com diário digital nas escolas municipais podem comprometer histórico escolar e oportunidades futuras dos alunos

O caos instaurado na rede municipal de ensino de Sumaré com a saída do ar do sistema que registra notas, presença e informações de alunos da cidade, o “diário digital”, pode colocar o futuro dos estudantes sumareenses em risco.

Com a demora da Prefeitura Municipal em regularizar o contrato com a empresa que fornece o sistema, o diário digital saiu do ar, deixando professores sem saber o que fazer com as notas e conceitos dos alunos que foram perdidos até o momento.

Como o sistema saiu do ar, as informações nele registradas não podem ser acessadas pelos professores. Dados como notas dos alunos, faltas e presenças e demais informações estão até o momento perdidos. Isso significa que caso os dados não sejam recuperados, os professores não terão uma forma objetiva de fechar as notas dos alunos no final do ano.

As consequências para o futuro dos alunos podem ser catastróficas caso a prefeitura não tome alguma atitude. O histórico escolar é um documento utilizado para o ingresso em universidades no Brasil. Caso a integridade do documento emitido em Sumaré seja colocada em dúvida, isso pode prejudicar e muito toda uma geração de estudantes na cidade.

Além do ensino superior, a conquista de um emprego também pode ser colocada em risco. Na maior parte dos processos seletivos o histórico escolar está entre os documentos exigidos.

Caso as informações não sejam recuperadas pelo poder público, ao final do ano os professores enfrentarão uma difícil decisão: qual nota final será aplicada aos alunos? Como muitos profissionais lecionam para centenas de alunos, é difícil que o educador saiba conceitos precisos sobre todos os estudantes. Sem os registros oficiais, ficará à subjetividade do docente qual nota cada aluno deverá receber.

O absurdo gera uma situação desconfortável para o profissional da educação e ainda mais desconcertante para o aluno, que terá unicamente a palavra do professor para corroborar a sua aprovação ou reprovação do ano escolar.

Ao profissional da rede municipal de ensino caberá decidir se irá aprovar deliberadamente todos os alunos pela ausência das informações necessárias ou se irá analisar cada caso individualmente, o que também não é justo com o aluno.

Enquanto a prefeitura não toma uma decisão, o futuro dos jovens sumareenses fica em risco.

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