quinta-feira, 13 novembro, 2025
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Prefeito de Nova Odessa é acusado de desviar R$ 573 mil para campanha

A Câmara Municipal de Nova Odessa recebeu uma denúncia que acusa o prefeito Cláudio José Schooder (“Leitinho”) e o vice Alessandro Miranda (“Mineirinho”) de desviar aproximadamente R$ 573 mil de verbas públicas para financiar a campanha à reeleição em 2024. O documento foi protocolado como suplemento de uma denúncia anterior pelo auditor Marcos César Seignemartin.

Detalhes da denúncia

A peça descreve um suposto esquema ligado a contratos com a Padaria Storage, fornecedora habitual do município. Segundo o texto, em 2023 a prefeitura teria pago R$ 88.884,00 à padaria para eventos de educação; em 2024, ano eleitoral, a despesa com a mesma empresa teria chegado a R$ 484.799,95, um aumento de 445% em relação ao ano anterior.

As despesas apontadas saltaram de R$ 88.884,00 em 2023 para R$ 484.799,95 em 2024, totalizando cerca de R$ 573 mil conforme a denúncia.

De acordo com áudios e relatos de ex-secretários anexados ao processo, a contratação teria sido usada para atender às necessidades de eventos de campanha. Organizadores de comícios e reuniões informavam a demanda ao coordenador de campanha, que faria o pedido diretamente à padaria, com a conta sendo encaminhada à prefeitura.

Entregas teriam sido realizadas em locais de campanha, incluindo um imóvel alugado na Rua João Adamson que não foi declarado na prestação de contas eleitoral, e em festas de agentes públicos. Entre os itens citados estão picanha, cerveja e camarão.

usar as contratações da padaria, que anteriormente era apenas para os eventos da educação, para fornecer também aos pastores, para lideranças políticas e afins

Robson Fontes Paulo, ex-secretário de governo

Acusações e tramitação

A denúncia aponta supostos crimes e ilícitos como peculato, improbidade administrativa, abuso de poder econômico, caixa dois eleitoral e captação ilícita de sufrágio. O documento ressalta que a chapa majoritária pode ser considerada “una e indivisível” pela Justiça Eleitoral, o que poderia levar à cassação dos mandatos.

  • Peculato
  • Improbidade administrativa
  • Abuso de poder econômico
  • Caixa dois eleitoral
  • Captação ilícita de sufrágio

O caso foi encaminhado ao GAECO, ao Ministério Público Estadual e à Polícia Federal. Enquanto isso, a Câmara Municipal analisa a abertura de processo de cassação.

Fonte: Da redação

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