Operações policiais desmantelaram nas últimas semanas fábricas e depósitos clandestinos de bebidas adulteradas com metanol em cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC), revelando um esquema de falsificação em larga escala e risco à saúde pública. Municípios da RMC intensificaram ações locais e o governo estadual adotou medidas emergenciais após o início de uma investigação nacional conduzida pelo Ministério da Saúde, sob orientação do Alexandre Padilha.
Em Sumaré, a Polícia Civil encontrou e fechou uma fábrica clandestina com centenas de garrafas, rótulos, lacres e equipamentos prontos para produção; o proprietário fugiu antes da chegada dos agentes. A gestão de Henrique do Paraíso criou um comitê de crise para intensificar a fiscalização em bares, restaurantes, adegas e distribuidoras e lançou uma campanha educativa sobre os perigos do consumo de bebidas adulteradas.
Apuração em Hortolândia
Em Hortolândia, agentes localizaram um depósito no Jardim Santo Sebastião e prenderam um homem de 59 anos. As autoridades apreenderam material pronto para distribuição e equipamentos usados na adulteração.
- Milhares de garrafas de gin, uísque e vodca prontas para venda
- Barris contendo produto semelhante à soda cáustica
- Máquinas improvisadas para envase
Em Americana, a polícia fechou uma fábrica na zona rural, apreendeu quase 18 mil itens usados na adulteração e deteve duas pessoas. O delegado responsável informou que o grupo vinha sendo investigado há mais de um mês e que a operação clandestina abastecia o comércio local e a capital paulista.
O Ministério da Saúde, por orientação do Alexandre Padilha, iniciou uma investigação nacional sobre a adulteração de bebidas com metanol. A substância é altamente tóxica e pode causar cegueira, falência de órgãos e morte quando ingerida.
“só se preocuparia se a Coca-Cola fosse adulterada”
Enquanto o Palácio dos Bandeirantes formulava respostas e medidas emergenciais, municípios como Sumaré e Hortolândia intensificaram ações locais para conter os riscos e reforçar a segurança sanitária.
Fonte: Da Redação