Cidades da região, como Sumaré, Hortolândia e Nova Odessa, promoveram feirões de emprego recentemente para aproximar empresas e trabalhadores. No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação ficou em 5,6%, segundo a Pnad Contínua do IBGE, cenário que o levantamento classificou como “pleno emprego”.
Dificuldade para preencher vagas
Apesar do quadro de baixo desemprego, empresas relataram dificuldade para contratar, sobretudo para funções que exigem longas jornadas e oferecem remuneração baixa. Vagas com horários extensos e salários insuficientes têm ficado vagas mesmo com oferta de candidatos.
Especialistas afirmam que a explicação vai além da ideia de que “as pessoas não querem trabalhar”: a popularização de plataformas digitais e o avanço da informalidade ampliaram alternativas de renda e mudaram expectativas sobre trabalho e qualidade de vida.
Alternativas que atraem trabalhadores
Muitos passaram a atuar como entregadores de aplicativos (iFood, Mercado Livre, Shopee), motoristas por aplicativo (Uber, 99) ou a empreender em atividades familiares — venda de bolos, doces, marmitas e dark kitchens. Essas alternativas frequentemente oferecem mais autonomia e, em alguns casos, ganhos superiores aos de empregos formais de baixa remuneração.
É natural que o trabalhador busque aquilo que lhe oferece melhor retorno e qualidade de vida.
Ações locais e capacitação
Para tentar equilibrar oferta e demanda no mercado de trabalho, as cidades da região realizaram feirões de emprego e ampliaram a oferta de capacitação profissional. As iniciativas visam aproximar candidatos de empresas e qualificar postos de trabalho, especialmente para funções que exigem novas habilidades.
Fonte: Da Redação




