sexta-feira, 15 agosto, 2025
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Parcerias sustentáveis em eventos na RMC reduzem resíduos e impactos ambientais

Desde a implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos em 2022, organizadores de grandes eventos em Campinas e cidades como Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia adotam parcerias com cooperativas e recicladoras para promover sustentabilidade e economia circular.

Desde abril de 2022, com a vigência do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a sustentabilidade ambiental passou a ser obrigatória no setor de grandes eventos e na indústria. Empresas organizadoras de exposições, shows, feiras e celebrações populares buscam soluções alinhadas às melhores práticas ambientais para reduzir os impactos gerados.

Nesse cenário, parcerias comerciais entre organizadores de eventos, cooperativas e recicladoras têm ganhado destaque como soluções efetivas para agregar valor sustentável aos eventos, destinando e reaproveitando corretamente os resíduos produzidos.

Uma pesquisa do IBGE, realizada em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, divulgada em 2024, confirma essa mudança de mentalidade no setor industrial. Das 9,8 mil empresas com 100 ou mais funcionários analisadas, 89% adotaram ao menos uma prática ambiental, sendo as relacionadas a resíduos sólidos a mais comum, com 79,6%.

Na prática, a substituição de embalagens plásticas por embalagens de papel e papelcartão para alimentos e bebidas já é vista como um passo inicial para eventos ambientalmente responsáveis. Aldinir Nascimento, diretor de Operações da MD Papéis, destaca que

“o papelcartão, normalmente utilizado para fabricar embalagens de alimentos e bebidas, é totalmente sustentável e reciclável, mas necessita de coleta, separação, armazenamento e tratamento corretos para tanto, o que cabe às cooperativas, ou a outras empresas especializadas. Com a parceria entre gerenciadores de logística reversa e cooperativas é possível fazer a seleção dos materiais e destinar aos recicladores como a nossa empresa, que consegue utilizar o papelcartão descartado como aparas para produzir nova matéria-prima para futuras embalagens, lembrando que ainda há exceção quando falamos de papel contaminado com gordura, resinas, plásticos e outros”. Aldinir Nascimento, diretor de Operações da MD Papéis

Segundo relatório da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o Brasil gerou 80,96 milhões de toneladas de resíduos em 2023. Do total destinado à disposição final, 41% (28,7 milhões de toneladas) foram descartados em lixões, aterros irregulares, valas, terrenos baldios e córregos urbanos, práticas que prejudicam o meio ambiente e a saúde pública, especialmente em regiões como a Região Metropolitana de Campinas.

A economia circular ganha força com o reaproveitamento das aparas de papelcartão. Após a coleta, separação e armazenamento feitos pelas cooperativas durante e após os eventos, recicladoras como a MD Papéis recebem ou adquirem toneladas desse material, dependendo da parceria com os organizadores.

Produção de papelcartão da MD Papéis
Aldinir Nascimento explica:

“Depois, tudo é triturado e retorna ao processo produtivo do papelcartão, com acréscimo de fibras virgens de celulose e outros tratamentos, até o produto final, que pode ser utilizado na fabricação de outras embalagens, ajudando a evitar o depósito desses materiais em aterros. Nossas linhas também são fabricadas com mais de 70% de aparas recicladas, algo muito positivo de se trabalhar junto ao público dos grandes eventos e da mídia, um tipo de capital socioambiental”. Aldinir Nascimento, diretor de Operações da MD Papéis

Um exemplo prático na região de São Paulo inclui um dos grandes festivais de música que passou a usar embalagens de alimentos com barreira de gordura biodegradável feitas de papelcartão. Essas embalagens foram utilizadas nos restaurantes e espaços dos patrocinadores, eliminando o uso de plásticos tradicionais.

“É o tipo de investimento que gera um valor agregado muito importante ao evento, e que se transforma em marca registrada da empresa promotora”, enfatiza Aldinir NascimentoAldinir Nascimento, diretor de Operações da MD Papéis

A MD Papéis, localizada em Limeira, no interior de São Paulo e próxima à Região Metropolitana de Campinas, é referência na produção sustentável de papelcartão desde 1945. Parte do Grupo Formitex, a empresa produz 41 mil toneladas anuais de papelcartão para os mercados de embalagem, gráfico e editorial, com sete linhas sustentáveis feitas a partir de fibras de celulose certificadas, oriundas de florestas plantadas para esse fim, e com o uso de mais de 70% de aparas recicladas pré e pós-consumo.

A empresa é reconhecida por oferecer soluções inovadoras e ecológicas para a indústria de embalagens, com forte compromisso com o desenvolvimento humano e a preservação ambiental na região de Campinas e cidades vizinhas como Sumaré, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia.

Para mais informações, acesse o site oficial da MD Papéis: MD Papéis – soluções sustentáveis em papelcartão.

Fonte: RA Comunicação

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