quinta-feira, 12 dezembro, 2024
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Parada, obra de escola de educação infantil no Jardim Lucélia evidencia descaso da administração

Há oito anos os moradores do Jardim Lucélia esperam ansiosos pela entrega das obras da creche que deveria ser construída no local, mas até hoje a construção só trouxe problema, com sujeira e entulho acumulados no local abandonado que atraí pragas e animais peçonhentos.

A verba foi conquistada através da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão vinculado ao estado de São Paulo e o valor total era de R$ 1.664.403,97

A história começou em outubro de 2016, quando a então prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, assinou a ordem de serviço para o início da construção.

Na época a empresa vencedora da licitação, a Shop Signs Obras e Serviços Ltda., deu início à obra, que nunca foi entregue.

A verba foi conquistada através da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão vinculado ao estado de São Paulo e o valor total era de R$ 1.664.403,97.

A unidade deveria oferecer 130 vagas, abrangendo desde o jardim de infância até o 1º ano do ensino fundamental, o antigo pré-escolar.

Aqui aparece o atual prefeito Luiz Dalben e seu tio e secretário Éder Ruzza, fazendo propaganda(promessa) da obra em fevereiro de 2020

A previsão de conclusão da obra era em 2017, mas até o momento a construção permanece abandonada. Em 2020 o atual prefeito, Luiz Dalben, ao lado do secretário Éder Ruzza fez uma visita ao local. Na ocasião gravou um vídeo ao lado de seu tio, afirmando que as obras seriam concluídas, mas mais uma vez a promessa foi em vão.

Obra parada causa transtornos

Moradores do local reclamam que o abandono trouxe diversos transtornos. Como o local está aberto há muito descarte irregular de entulho, além dos dejetos gerados pela própria obra, o que faz com que animais peçonhentos como cobras e escorpiões sejam uma aparição corriqueira no local. Além disso ratos e baratas também perturbam os residentes, representando risco para a saúde.

Antes do início da construção os vizinhos cuidavam da área e no local existiam plantações comunitárias, cultivando mandioca, banana, café, colorau e outros. Segundo moradores a prefeitura tirou tudo para a obra e onde uma vez existia um esforço comunitário hoje é tomado pelo mato alto e abrigo de animais indesejados.

Fizemos contato com a prefeitura solicitando informações a respeito da obra, mas não responderam nossas perguntas.

Da redação

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