A Organização Mundial da Saúde (OMS) e um estudo da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Vigilância Sanitária de São Paulo, alertam para os riscos à saúde associados ao uso de cigarros eletrônicos, tanto para usuários quanto para pessoas expostas ao aerossol.
Os dispositivos — conhecidos como vapes ou pods — tornaram‑se populares entre jovens por seus sabores adocicados, formatos modernos e aparência atraente. Funcionam com bateria que aquece um líquido, transformando‑o em vapor para inalação; esse líquido costuma conter nicotina, essências flavorizantes, substâncias tóxicas como formaldeído e ácido benzoico e base aquosa, e a concentração de nicotina pode ser elevada.
A OMS afirma que qualquer forma de consumo de nicotina é prejudicial.
- Tosse e dor no peito
- Falta de ar e lesões nos pulmões
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial
- Inflamações no estômago, intestino e vasos sanguíneos
- Maior risco de AVC e doenças cardíacas
- Risco de dependência e transição para o cigarro convencional
Qualquer forma de consumo de nicotina é prejudicial.
O vapor liberado pelo cigarro eletrônico — chamado de aerossol — também contém substâncias tóxicas e pode expor pessoas próximas mesmo sem consumo direto. Esse risco é mais preocupante em ambientes fechados e na presença de gestantes, crianças ou pessoas com doenças respiratórias.
Um estudo da USP com a Vigilância Sanitária de São Paulo revelou que a nicotina no sangue de usuários de vape pode ser até 6 vezes maior do que a de quem fuma um maço de cigarros por dia. Segundo o material divulgado, o cigarro eletrônico não ajuda comprovadamente a parar de fumar, contém nicotina e outras toxinas, prejudica tanto usuários quanto conviventes e favorece a dependência.
Recomendação: evitar o uso de cigarros eletrônicos e dialogar sobre os riscos com familiares e conhecidos.
Fonte: Unimed