sexta-feira, 22 agosto, 2025
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OMS e estudo da USP apontam riscos do cigarro eletrônico para usuários e expostos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e um estudo da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Vigilância Sanitária de São Paulo, alertam para riscos à saúde associados ao uso de cigarros eletrônicos (vapes ou pods) tanto para quem usa quanto para quem é exposto ao aerossol.

O que são e do que são feitos

Os cigarros eletrônicos tornaram‑se populares entre jovens devido aos sabores adocicados, formatos modernos e aparência atraente. O aparelho funciona com bateria que aquece um líquido, transformando‑o em vapor para inalação.

Esse líquido costuma conter nicotina, essências flavorizantes e substâncias tóxicas como formaldeído e ácido benzoico, além de água como base. A concentração de nicotina pode ser elevada, o que aumenta o potencial de dependência.

Riscos à saúde

Qualquer forma de consumo de nicotina é prejudicial.

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Entre os efeitos associados ao uso estão tosse, dor no peito e falta de ar, além de lesões nos pulmões e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Também há relatos de aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, inflamações no estômago, intestino e vasos sanguíneos, e maior risco de AVC e doenças cardíacas.

O uso contínuo pode levar à dependência e facilitar a transição para o cigarro convencional ou outras substâncias.

Exposição ao aerossol

O vapor liberado — chamado aerossol — contém substâncias tóxicas que expõem pessoas próximas mesmo sem contato direto com o dispositivo. Esse risco é mais preocupante em ambientes fechados e na presença de gestantes, crianças ou pessoas com doenças respiratórias.

O nível de nicotina no sangue de usuários de vape pode ser até seis vezes maior do que o de quem fuma um maço de cigarros por dia.

Estudo da USP e Vigilância Sanitária de São Paulo

Recomendação

De acordo com o material divulgado, o cigarro eletrônico não é ferramenta comprovada para parar de fumar, contém nicotina e outras toxinas, prejudica tanto usuários quanto conviventes e favorece a dependência. A orientação é evitar o uso desses dispositivos.

Especialistas recomendam dialogar sobre os riscos com familiares e conhecidos, especialmente em lares com gestantes, crianças ou pessoas com problemas respiratórios.

Fonte: Unimed

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