A Sumaré se tornou a primeira cidade da Região do Polo Têxtil (RPT) a ter em operação os novos radares instalados pelo governo de São Paulo. O primeiro equipamento a multar começou a funcionar na Rodovia Adauto Campo Dall’Orto, no km 2, em ambos os sentidos, com limite de velocidade de 60 km/h.
Outros pontos seguem sem operação. Estão em fase de instalação trechos na Virgínia Viel Campo Dall’Orto, na Rodovia Luiz de Queiroz (que liga Americana à Piracicaba) e na Astrônomo Jean Nicolini, que liga Nova Odessa à Americana.
A implantação dos novos radares estaduais ocorreu no contexto da Resolução 798/20 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). A norma, adotada durante o governo de Jair Bolsonaro, retirou a obrigatoriedade de avisar previamente sobre fiscalização eletrônica, exigindo apenas a sinalização da velocidade máxima.
O governo de São Paulo, sob a gestão de Tarcísio de Freitas, dobrou o número de radares nas rodovias em relação a gestões anteriores, justificando a medida como ampliação da segurança viária. Na região, a prioridade são os trechos de maior fluxo e risco, como a Luiz de Queiroz e a Adauto Campo Dall’Orto.
O Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP) informou que os pontos de fiscalização foram escolhidos com base em estudos técnicos sobre índices de acidentes, histórico de excesso de velocidade e características das vias. O investimento total nos 27 pontos da RPT é de R$ 13,8 milhões, com instalação realizada por duas empresas contratadas pelo estado.
Para os motoristas, a recomendação é atenção redobrada às placas de velocidade máxima e à sinalização, já que a Resolução 798/20 elimina a obrigatoriedade de placas que alertem especificamente sobre fiscalização eletrônica. Em Sumaré, a operação do primeiro radar marca o início de um novo modelo de monitoramento das rodovias estaduais, reforçando a fiscalização e exigindo prudência constante dos condutores.
