Com as últimas eleições, as cidades da região definiram os governantes para os próximos quatro anos. Algumas optaram pela continuidade do projeto de cidade vigente, enquanto outras apostaram na renovação.
Na vizinha Paulínia, Danilo Barros (PL) foi eleito para ocupar o cargo pela primeira vez. Apesar de ser estreante na chefia do executivo, Danilo foi o candidato do ex-prefeito Du Cazellato. A sua eleição foi um claro sinal de que Paulínia aprovou a gestão passada e espera por continuidade.
Nos próximos anos, Danilo fará o seu próprio governo, com características particulares. Se a continuidade eleita nas urnas será consolidada, ainda não se sabe, assim como novos desafios podem exigir uma mudança de rumo por parte do atual prefeito.
Se em Paulínia a continuidade venceu, em Monte Mor o recado foi claro: o povo clama por mudança rápida e urgente. Na última eleição, o montemorense se deparou com o nome de velhos conhecidos nas urnas eletrônicas. Edivaldo Brischi (PSD) estava disputando a reeleição e tentava permanecer no cargo de prefeito. O ex-prefeito Thiago Assis (PSB) era outro conhecido, tentando voltar ao cargo que exerceu por dois mandatos. Thiago Assis é ainda mais conhecido na política local, já que é filho do ex-prefeito Nabih Assis, que ocupou o cargo em três ocasiões: entre 1977 e 1983, 1993 e 1996, e 2001 e 2004.
Apesar dos nomes familiares, o povo escolheu Murilo Rinaldo (PP), que ocupa pela primeira vez a cadeira de prefeito na cidade. A rejeição de dois nomes consolidados na política local por ampla vantagem mostra que o povo espera por uma grande mudança na administração da cidade.
Em Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos) derrotou o clã Dalben e tornou-se prefeito pela primeira vez. Apesar da posição de chefia ser novidade, Henrique foi vice do ex-prefeito Luiz Dalben. No segundo turno, venceu Willian Souza (PT), que foi chefe de governo de Luiz na Câmara Municipal no passado.
O resultado na cidade mostra que a população anseia por mudanças, mas cabe a Henrique mostrar ao povo que o elegeu que as alianças do passado não ditarão a forma como a cidade será governada no presente e no futuro.
Nas três cidades, a vontade do eleitor foi clara e objetiva; agora cabe aos eleitos honrarem suas palavras e realizarem o governo que o povo quer.
Fonte: Da redação