Moradores relataram problemas que afetam o comércio do centro de Sumaré — aluguéis altos, calçadas em mau estado, mobilidade deficiente e perda de movimento — em comentários à reportagem publicada na última semana, que reuniu mais de 200 comentários.

Principais queixas
Os relatos destacaram que preços elevados e aluguéis caros dificultam a manutenção de pontos comerciais e acabam encarecendo produtos para o consumidor.
Consumidores informaram migração para compras on-line ou para cidades vizinhas. Muitos apontaram a cobrança da Zona Azul como fator que alterou o comportamento de compra — cobrança que foi suspensa por decisão do prefeito Henrique do Paraíso.

Calçadas e mobilidade
Moradores relataram dificuldades de locomoção devido a calçadas irregulares e trânsito confuso, problemas que prejudicam especialmente idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Usuários do transporte público registraram longas esperas e falhas na frequência de ônibus, o que também contribui para a perda de movimento no comércio local.
Comércio e identidade
Comentários indicaram que a Avenida Sete de Setembro concentrou serviços como clínicas e óticas, com perda da diversidade comercial e várias lojas fechadas.
Leitores compararam a oferta e os preços de Sumaré com os de Campinas, apontando que a cidade vizinha teria mais variedade e valores percebidos como mais acessíveis; também relataram que, em alguns casos, produtos no centro custam muito mais do que na internet.
Depoimentos
Um dos leitores, Weslley, sintetizou o impacto da cobrança da Zona Azul na frequência ao centro comercial.
Eu parei de ir no centro de Sumaré devido à área azul.
Os depoimentos desenharam um quadro de urgência, com vitrines vazias, calçadas esburacadas e preços que afastam clientes. Os leitores concluíram que, para a recuperação do centro, serão necessárias ações estruturais e diálogo com os próprios moradores, além de campanhas promocionais.
Fonte: Da Redação




