sexta-feira, 18 abril, 2025
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Governo abre disputa pela gestão do HES e Unicamp pode perder administração

A gestão da Unicamp no Hospital Estadual de Sumaré (HES) encerra em . O governo estadual abrirá chamamento público para novo gestor, atendendo decisão do TCE-SP sobre o modelo de contrato. A universidade pode perder a administração do hospital.

📌 Pontos-Chave

  • Fim do Contrato: Gestão da Unicamp no HES termina em julho de 2024.
  • Chamamento Público: Governo de SP abrirá licitação para nova gestão, seguindo decisão do TCE-SP.
  • Risco para Unicamp: Universidade pode perder a administração para outras entidades, incluindo OSS.
  • Impacto Potencial: Preocupação com qualidade do atendimento, ensino e saúde pública em Sumaré.
  • Reconhecimento: HES é referência nacional, eleito melhor hospital público em 2022 sob gestão da Unicamp.

Contexto da Mudança na Gestão

A Unicamp enfrenta a possibilidade de perder a administração do Hospital Estadual de Sumaré (HES), um dos mais bem avaliados hospitais públicos do Brasil, cujo contrato de gestão encerra em julho deste ano.

Em resposta a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que considera o atual modelo de contratação desatualizado frente à legislação vigente, o governo estadual decidiu abrir um chamamento público para selecionar um novo gestor para a unidade.

Histórico e Reconhecimento do HES

Desde sua inauguração, o HES tem sido administrado pela Unicamp por meio da Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp). O hospital se consolidou como referência em atendimento de média complexidade.

Destacou-se nacionalmente pela excelência dos serviços prestados. Em 2022, foi eleito o melhor hospital público do país pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), reconhecimento atribuído à gestão hospitalar universitária e seu modelo de hospital-escola.

Estrutura e Papel Acadêmico

Com uma estrutura que conta com 249 leitos, incluindo ala de UTI neonatal, o HES realiza cerca de 5.000 consultas mensais.

Além disso, desempenha papel crucial na formação acadêmica, recebendo anualmente 500 alunos de medicina e 250 residentes. Este modelo integrado garante estabilidade, qualidade e eficiência.

O Novo Processo de Seleção

A decisão do governo estadual de abrir a disputa segue novas exigências contratuais. Permite a participação de Organizações Sociais de Saúde (OSS), instituições privadas que gerenciam serviços públicos.

A Unicamp poderá concorrer, mas enfrenta a possibilidade de ser substituída por uma entidade com potencialmente menor experiência na área.

Preocupações com a Mudança

Há preocupação entre profissionais de saúde, alunos e pesquisadores quanto ao impacto na qualidade do atendimento e no funcionamento do hospital como polo de ensino.

Embora o governo afirme que experiência e qualidade serão critérios fundamentais, não há garantias da continuidade da administração universitária.

Moradores de Sumaré também estão apreensivos. Sem Hospital Municipal, o HES é vital para a saúde local. As UPAs oferecem apenas atendimento básico de urgência, sem substituir os serviços do Estadual.

Apelo à Atenção da Comunidade

A comunidade acadêmica e a sociedade civil devem permanecer atentas. A manutenção da Unicamp à frente do HES asseguraria a qualidade dos serviços e a continuidade de um modelo de gestão eficiente e comprometido com o interesse público.

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