quinta-feira, 21 agosto, 2025
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Gatilhos emocionais: como identificar situações que disparam emoções e estratégias para lidar com elas

Os gatilhos emocionais são estímulos que acionam emoções, memórias ou traumas; reconhecê-los pode melhorar a saúde mental e a qualidade das relações pessoais e profissionais.

O que são gatilhos emocionais

Gatilhos podem ser uma palavra, um cheiro, uma música ou um tom de voz que ativa sentimentos muitas vezes represados. Essas reações nem sempre são conscientes e podem manifestar-se tanto de forma negativa quanto positiva.

As respostas a esses estímulos variam: algumas provocam tremores, falta de ar ou lágrimas; outras geram sorrisos e comportamentos agradáveis.

Como surgem reações

As respostas a um gatilho dependem de três componentes básicos: a pré-condição emocional (cansaço, tristeza, preocupação), a base de dados emocionais da pessoa (histórico de vida) e o evento do gatilho em si. Essa combinação explica por que duas pessoas reagem de modos tão diferentes à mesma situação.

A psicologia distingue gatilhos universais e particulares: por exemplo, o medo diante de um carro vindo rápido é quase universal, enquanto a visão de uma estrada pode provocar pânico em alguém com trauma por acidente de trânsito.

“Alertas de gatilho” antecipam conteúdos sensíveis que podem provocar emoções negativas no leitor.

Unimed

No ambiente de trabalho

Avaliações negativas ou brincadeiras de colegas podem ativar memórias de reprovação dos pais ou de bullying escolar, desencadeando reações intensas. Esses gatilhos podem levar a respostas explosivas, vontade de chorar ou decisões drásticas, como pedir demissão.

Reconhecer o padrão dessas reações é o primeiro passo para minimizar consequências profissionais e pessoais.

Como manejar gatilhos

Recomenda-se o autoconhecimento e a elaboração das situações que provocam reações: refletir sobre o ocorrido, identificar sinais físicos, perceber padrões e anotar episódios relevantes. Conversar com alguém de confiança ajuda a construir ferramentas emocionais para lidar com os gatilhos.

Priorizar bem-estar — com atividade física, sono adequado, alimentação e lazer — fortalece a capacidade de enfrentar eventos imprevistos. Acionar gatilhos positivos, como ouvir música animada ou sentir aromas ligados a boas lembranças, pode deslocar o foco de emoções ruins.

Terapia e apoio

A terapia é indicada para elaborar o histórico emocional e desenvolver estratégias de enfrentamento quando o processo sozinho se mostra insuficiente. Profissionais ajudam a organizar experiências passadas e a criar respostas mais adaptativas a gatilhos recorrentes.

Além disso, expectativas irreais e comparações constantes com outras pessoas podem gerar gatilhos que levam à autodepreciação; reconhecer limites e buscar apoio reduz riscos em momentos de maior vulnerabilidade.

Fonte: Unimed

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