A disputa pela presidência do PT de Sumaré entre Roberto Vensel e André Oliveira ganhou intensidade com acusações envolvendo o Sindissu, sindicato dos servidores municipais. O confronto promete definir os rumos do partido na região da Região Metropolitana de Campinas.
“O debate foi muito acalorado, com algumas acusações infundadas que nos deixou muito chateados, mas não abatidos pois sabemos quem somos e o quanto militantes nós somos. Estamos cada dia mais animados com o processo eleitoral e vamos com uma postura propositiva, querendo criar um partido transparente” André Oliveira
“Os caras vieram com uma postura muito baixa colocando o sindicato no centro da disputa e esqueceram de debater o partido” André Oliveira
O grupo de Vensel evitou apresentar questões propositivas para a construção do PT em Sumaré, focando no Sindissu para atacar o sindicato e minimizar as conquistas obtidas por ele. Por outro lado, o grupo de André tentou apresentar propostas concretas para melhorar o partido e aumentar a transparência, mas foi surpreendido por ataques que consideram “baixos” dos opositores.
Essa disputa revela tensões que vão além do ideológico, envolvendo estratégias internas e colocando o sindicato como peça central do conflito.
Este clima de confrontação não é novidade para o PT local. Em outubro do ano passado, durante a campanha de Willian Souza à prefeitura, houve registros em vídeo de recolhimento de jornais por funcionários de campanha, evidenciando disputas internas acirradas.
O PT de Sumaré se prepara para a eleição de sua nova presidência municipal, quando os filiados escolherão, por voto direto, o presidente e a diretoria executiva. A tensão entre duas visões — uma mais pragmática, aberta a alianças com forças conservadoras, e outra mais plural, focada no fortalecimento democrático interno — promete definir os rumos do partido na cidade e na Região Metropolitana de Campinas.
Fonte: Da redação