sexta-feira, 21 novembro, 2025
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Doenças autoimunes: tipos, características e opções de tratamento

As doenças autoimunes ocorrem quando o sistema imunológico, que deveria proteger o corpo, passa a atacar células, órgãos ou tecidos do próprio organismo, provocando sintomas variados. Esses distúrbios englobam uma diversidade de condições que exigem manejo clínico específico e acompanhamento multidisciplinar.

O que são

As doenças autoimunes podem se manifestar como síndromes locais, que comprometem áreas delimitadas do organismo, ou como doenças sistêmicas, que atingem vários órgãos e sistemas. Elas afetam homens e mulheres de qualquer idade e não são contagiosas, o que dispensa medidas de isolamento, mas pode interferir em procedimentos como doação de sangue. Por isso, é recomendado que quem tem diagnóstico procure orientação médica antes de tentar doar.

Principais condições

Entre as condições mais citadas está a esclerose múltipla, que compromete habilidades cognitivas e motoras e pode progredir de forma imprevisível. A doença celíaca afeta o intestino delgado por sensibilidade ao glúten, levando a má absorção e sintomas gastrointestinais. O lúpus causa inflamações em várias partes do corpo e pode apresentar quadros agudos e crônicos.

O diabetes tipo 1 resulta no descontrole dos níveis de açúcar no sangue pela destruição das células produtoras de insulina. A artrite reumatoide provoca inflamação nas articulações, prejudicando mobilidade e funcionalidade. Também são citadas condições autoimunes da tireoide, como a doença de Graves e a tireoidite de Hashimoto, além da hepatite autoimune, que causa inflamação crônica no fígado.

Tratamentos

Embora a maioria dessas doenças não tenha cura, existe um leque de tratamentos voltados ao controle dos sintomas e à redução da atividade imunológica. Em geral, o manejo inclui algum grau de imunossupressão, com medicamentos que modulam ou reduzem a resposta do sistema imune. Todas as terapias devem ser conduzidas e monitoradas por profissionais de saúde para equilibrar eficácia e riscos.

Impacto e acompanhamento

Pacientes frequentemente enfrentam dores crônicas, cansaço persistente, ansiedade e alterações na aparência, fatores que afetam a qualidade de vida. Por isso, o acompanhamento costuma ser multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas e, quando indicado, apoio psicológico para preservar a saúde emocional. O objetivo do cuidado é reduzir crises, preservar função e promover o bem‑estar integral do paciente.

Em síntese

As doenças autoimunes reúnem condições diversas com alvos e manifestações diferentes, exigindo diagnóstico preciso e plano terapêutico individualizado. O manejo combina controle da resposta imune, monitoramento médico contínuo e suporte para a qualidade de vida.

Fonte: Unimed

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