A primeira das secretarias estratégicas é a Secretaria de Mobilidade Urbana e Rural. A cidade padece nessa área, com três principais focos: manutenção do asfalto, obras paradas ou atrasadas e transporte público. Na questão da manutenção do asfalto, ruas esburacadas, manutenção malfeita e a morosidade da BRK em fechar os buracos que abrem estão entre os maiores problemas. Outro grande problema são as obras paradas, como a do viaduto da Mancini, que ligará o Centro à Nova Veneza. A obra prometida por diversas gestões ao longo das décadas finalmente começou, mas Luiz Dalben foi incapaz de dar andamento e finalizar a obra. Cabe a Henrique entregar esse importante marco para a cidade.
Já em relação ao transporte público, o problema é ainda maior. Ônibus superlotados, longa espera pelo coletivo e falta de linhas que integrem as diversas regiões, além do preço da tarifa, são problemas que exigirão muita competência e profissionalismo do novo secretário William Martoni.
A segunda secretaria chave é a de saúde. Sumaré enfrenta uma completa calamidade quando o assunto é saúde pública. Obras eleitoreiras da última gestão entregaram UPAs e UBS bonitas por fora, mas ineficientes por dentro. A ausência de um Hospital Municipal também é motivo de vergonha para a cidade e deixa os cidadãos vulneráveis. Outro problema que o secretário Rafael Virginelli terá de enfrentar são as filas para médicos especialistas, procedimentos médicos e exames. Diversos pacientes estão há cinco anos esperando na fila, sem serem atendidos. Virginelli já foi secretário no passado, e alguns dos problemas listados já eram realidade durante a sua gestão.
A terceira secretaria estratégica será a mais importante de todas para Henrique. A Secretaria de Finanças, chefiada por Ademir Teruel, terá em suas mãos o maior desafio de todos: colocar as contas de Sumaré em dia e fazer a cidade funcionar com o orçamento limitado. A equipe de transição do prefeito Henrique afirmou que a cidade herdou de Dalben R$ 1,4 bilhão em dívidas, o que compromete 93% do orçamento de 2025. Além disso, projetos aprovados pela Câmara no ano passado limitaram ainda mais o orçamento disponível para fazer a cidade funcionar.
Além da imensa dívida, Dalben também deixou pagamentos dos servidores em aberto, para serem pagos por Henrique. Décimos-terceiros, férias e até horas extras estão atrasadas para milhares de servidores. Caso não consiga dinheiro para esses pagamentos, Henrique pode enfrentar até mesmo a paralisação de diversos serviços. Por isso, a Secretaria de Finanças terá o maior desafio de todos em suas mãos.
Apesar de muitas das responsabilidades recaírem sobre os secretários, será Henrique quem colherá os louros da vitória caso os secretários sejam bem-sucedidos ou receberá as vaias caso falhem.
Fonte: Da redação