Com o aumento dos casos de depressão no Brasil, a suplementação de magnésio pode contribuir para a melhora dos sintomas, afirma o nutrólogo Dr. Faustino. Ele orienta sobre a escolha adequada do tipo de magnésio e ressalta a necessidade de acompanhamento profissional.
A prevalência de depressão no país é considerada alta: em 2019, cerca de 10,2% da população adulta brasileira foi diagnosticada com depressão, o que corresponde a aproximadamente 16,3 milhões de pessoas, segundo a PMC, base de dados mantida pelo National Institutes of Health (NIH). Estudos apontam que esses números colocam o Brasil entre os países com maior taxa de depressão na América Latina e no mundo.
Dados do IESS indicam aumento de casos na saúde suplementar entre 2020 e 2023, quando a prevalência passou de 11,1% para 13,5% dos beneficiários de planos de saúde. O crescimento teve maior ocorrência entre mulheres e jovens de 18 a 39 anos.
Pesquisas científicas relacionam a suplementação de magnésio à redução dos sintomas depressivos. Um estudo publicado na revista Frontiers in Psychiatry, em 2023, mostrou melhora significativa dos sintomas em comparação com quem não utilizou o nutriente.
- Magnésio glicinato: alta biodisponibilidade e menor risco de efeitos gastrointestinais.
- Magnésio treonato: capaz de atravessar a barreira hematoencefálica.
- Magnésio malato: associado à produção de energia celular e útil em casos de fadiga relacionada à depressão.
“O magnésio é essencial para o funcionamento adequado do sistema nervoso e pode atuar na regulação de neurotransmissores relacionados ao humor. Sua suplementação, quando indicada corretamente, pode ser um aliado importante no tratamento da depressão.”
A suplementação deve ser individualizada e feita sob orientação de um profissional de saúde. O magnésio não substitui tratamentos convencionais, como psicoterapia e medicamentos antidepressivos, mas pode ser um complemento quando indicado.
Entre as fontes alimentares citadas estão sementes e castanhas (amêndoas, castanha-do-pará, sementes de abóbora) e verduras verdes escuras, como espinafre e couve. Leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico e alimentos como cacau, abacate e bananas também são boas fontes de magnésio.
Recomendações práticas: suplementar sempre sob orientação profissional, manter uma dieta equilibrada rica em magnésio e, quando indicado, combinar a suplementação com o tratamento convencional. Mais informações em institutofaustino.com.br e nas redes sociais: @dr.adrinaofaustino, @instituto Faustino.
Fonte: Divulgação