Luiz Dalben voltou atrás de sua palavra e prometeu mais uma vez a construção de um Hospital Municipal em Sumaré em maio deste ano. Esta é uma demanda antiga da população e extremamente necessária para a cidade. A promessa do sobrinho também faz parte da campanha do tio, Eder Dalben, mas enquanto o povo sonha com o hospital, as obras de UPAs na cidade seguem paradas.
Na região do Maria Antônia, uma aguardada UPA foi prometida pela prefeitura. A verba foi garantida através de emenda parlamentar no valor de R$ 3.274.468,61 ainda no ano de 2021. Em 2022, as obras começaram, mas desde então não foram entregues. Segundo consulta no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, as obras se encontram paralisadas.
Os moradores do Maria Antônia precisam ir até a região do Matão ou na UPA do Macarenko para serem atendidos, enfrentando longas filas e, muitas vezes, precisam realizar exames em outros locais, como no Hospital Estadual ou até mesmo em cidades vizinhas.
Outra obra prometida é a construção da UPA do Jardim Picerno, que sequer foi iniciada. Na ocasião do anúncio do início das obras da UPA do Maria Antônia, a prefeitura disse que a verba para a UPA do Jardim Picerno já havia sido garantida. Na imprensa, foi noticiado que, através do então Deputado Federal Vanderley Macris, R$ 1 milhão já estavam destinados para a construção. Apesar do alarde na mídia, desde 2022 não se ouvir falar mais da UPA do Picerno.
Ignorando as obras paradas, a prefeitura resolveu prometer mais uma vez a construção de um Hospital Municipal. Durante a campanha para a prefeitura, o atual prefeito Luiz Dalben prometeu que Sumaré iria ter novamente um hospital. Depois de eleito, o discurso mudou, e o político foi às redes sociais através de um vídeo dizendo que não seria possível a construção de um hospital na cidade, já que o município não teria verba suficiente para manter a unidade em funcionamento. Neste ano, Luiz retomou a promessa.
Desde o fechamento do Imaculada Conceição, Sumaré está sem um hospital municipal. Após diversos escândalos de corrupção durante o governo de José Denadai e Dirceu Dalben no final da década de 90, o hospital entrou em uma profunda crise. Em 2003, o desdobramento das investigações chegou a prender envolvidos no esquema de corrupção. Após os diversos problemas, a unidade foi fechada durante o governo Bacchim, que fora vice de Dalben durante os acontecimentos.