Cozinha não é um ambiente básico: deve refletir as preferências dos moradores quanto à localização, aos hábitos e ao uso diário. A arquiteta Mari Milani afirma que a contemporaneidade ampliou a liberdade nos projetos, sobretudo em layout, cores e na estrutura que a cozinha oferece à casa.
Integração e convivência
Para proprietários, arquitetos e designers de interiores que buscam ideias, as soluções variam conforme o objetivo do imóvel e o estilo de vida dos moradores. A integração transformou a presença da cozinha nas áreas sociais, favorecendo ilhas ou penínsulas, circulação mais confortável e eletrodomésticos embutidos como cooktop e forno elétrico. A coifa também passou a ser elemento importante para conter gordura e odores.
Cozinha fechada e reservada
Nem sempre a planta permite integração total; a cozinha fechada — comum em plantas antigas — mantém sua potencialidade decorativa e pode ser isolada por uma porta de correr. Além disso, ambientes fechados ajudam a esconder volumes de louças não lavadas e a separar funções quando necessário.
“A cozinha certa é aquela que atende às preferências de quem a usará.”
Layout e marcenaria
A partir da planta original é possível reposicionar a cozinha para integrar a varanda, abrindo novas possibilidades de layout e uso. Quando a alteração não é viável, a marcenaria bem planejada resolve funcionalidades e otimiza espaços com soluções como bancos, canto alemão ou bancadas multiuso. Aproveitar cada metro quadrado permite criar um setor de refeições rápidas adaptado ao dia a dia.
Cores e acabamentos
Com o retorno das cores, marcenarias em tons de verde e azul têm se destacado nas propostas contemporâneas. Segundo Mari Milani, o rosa também tem espaço e contribui para projetos mais personalizados.
As alternativas vão de cozinhas integradas a ambientes fechados ou estendidos, com marcenaria e paletas que atendem preferências variadas e otimizam o cotidiano dos moradores.
Fonte: dc33 Comunicação


 
