E a casa de leis, é a casa do povo também? Segundo alguns vereadores não. Para ter a sua voz ouvida no plenário, é preciso vencer a eleição. Diferentemente do que entende a democracia, que a voz do povo deve sempre ser ouvida, em Sumaré é diferente: sem voto, sem voz. Aqueles que ousam desafiar os poderosos são expulsos e os que permanecem acabam virando chacota. Um bando de homens engravatados, decidindo o destino de mais de 200 mil pessoas, se recusando a ouvir a voz do povo. Não se esqueça, eleitor, que na época de campanha são abraços e sorrisos, mas depois da eleição a sua voz não tem mais valor.