Na última sessão da Câmara Municipal de Sumaré, um projeto controverso que impacta diretamente a vida da população foi aprovado em meio a protestos. Trata-se da LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que limitará os investimentos da prefeitura na cidade em 2025, afetando áreas essenciais como educação, saúde e segurança.
Em meio aos protestos da população, os vereadores se revoltaram contra o povo. O vereador Lucas Agostinho afirmou que se o povo quiser ser escutado na casa de leis, precisa disputar a eleição e vencer.
“Se quiser vir aqui e falar saia candidato a vereador, senhor presidente, ganha a eleição e vem aqui”, afirma Lucas Agostinho. Não bastasse a fala, ainda completa: “Porque quem tem voto aqui são os vereadores. Tenho certeza que dentro do plenário eu não tive um voto”, reclamou Agostinho.
A fala de Agostinho gerou ainda mais tensão. O presidente da Câmara, vereador Hélio Silva, pediu que um cidadão que havia ofendido Agostinho se identificasse. O cidadão, em vez de se esconder, levantou-se e se identificou, mas foi imediatamente expulso pela Guarda Municipal a pedido do presidente, sem explicações adicionais.
Essa situação evidencia uma preocupante falta de diálogo na Câmara Municipal de Sumaré, onde a insatisfação popular é tratada com repressão. A mensagem clara é que, na casa de leis, a voz do povo não é bem-vinda, e somente aqueles que foram eleitos têm o direito de se manifestar. Essa postura pode resultar em um descontentamento crescente entre os cidadãos, que se sentem excluídos das decisões que afetam suas vidas.
A LOA, ao restringir investimentos em áreas críticas, pode agravar ainda mais os problemas enfrentados pela população. A falta de recursos para educação, saúde e segurança pode resultar em serviços públicos deficientes, afetando a qualidade de vida dos cidadãos de Sumaré.
Fonte: Da redação