sexta-feira, 12 dezembro, 2025
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Caso Manuela motiva PL de Faganello sobre segurança em piscinas de Nova Odessa

A Câmara Municipal de Nova Odessa começou, nesta semana, a discutir um projeto de lei que estabelece novas exigências de segurança em piscinas de uso coletivo após a morte da menina Manuela Cotrin Carósio, ocorrida em 23 de novembro de 2024.

Apresentada pelo vereador André Faganello, a proposta torna obrigatória a instalação de dispositivos de proteção antiaprisionamento nos sugadores de piscinas, além de sistemas de alívio de pressão e desligamento automático de motores em caso de bloqueio, com o objetivo de reduzir riscos e evitar novos acidentes.

Segundo os defensores do projeto, a iniciativa é uma resposta imediata à comoção gerada pelo caso em que um dispositivo irregular prendeu o cabelo da criança e a deixou submersa por minutos antes de ser socorrida.

As regras previstas no texto se aplicam a estabelecimentos que mantenham piscinas de uso coletivo, como:

  • clubes
  • academias
  • condomínios
  • escolas
  • hotéis
  • hospitais
  • qualquer outro estabelecimento com piscina de uso coletivo

As empresas responsáveis pelas instalações deverão fornecer certificados de conformidade técnica emitidos por entidades acreditadas pelo Inmetro. O descumprimento pode resultar em advertência, multa e até interdição do equipamento, e o prazo para adequação, caso o projeto seja aprovado, seria de 120 dias.

Segundo a família de Manuela, ao menos 17 cidades paulistas já haviam iniciado a tramitação de legislações inspiradas na chamada “Lei Manuela”, indicando avanço da pauta em âmbito municipal — incluindo medidas já discutidas em cidades próximas, como Campinas.

“A Lei Manuela nasceu da dor, mas também do amor. Ela tem o objetivo de proteger vidas, para que nenhuma outra criança, nenhuma outra família, precise passar pelo que nós passamos. Apoiem este projeto de lei. Somem forças. Salvem vidas.”

Carina Brandt Cotrin Carósio

O vereador André Faganello afirmou que o município precisa agir antes de enfrentar um acidente semelhante e que o texto segue padrões já discutidos em outras cidades, incorporando diretrizes recomendadas por especialistas.

A votação do projeto estava prevista para as próximas semanas. Apoiadores ressaltaram a urgência da aprovação diante do impacto direto na segurança da população e da possibilidade de medidas municipais sanitárias e técnicas mais imediatas.

Interessados podem acompanhar as sessões da Câmara Municipal para acompanhar o andamento do projeto e as discussões sobre prazos de implementação.

Fonte: Da redação

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