Em sessão ordinária, a Câmara Municipal de Sumaré rejeitou dois requerimentos e uma moção que abordavam questões críticas de saúde e acessibilidade, gerando preocupação entre os cidadãos.
Na última sessão ordinária, realizada em 21 de fevereiro de 2025, a Câmara Municipal de Sumaré decidiu rejeitar dois requerimentos e uma moção que eram considerados de grande importância para a população. O primeiro requerimento, de nº 17/2025, abordava a falta de manutenção nas rampas de acessibilidade dos ônibus da Viação Ouro Verde. Esses dispositivos são essenciais para garantir que pessoas com mobilidade reduzida ou cadeirantes possam utilizar o transporte público, conforme estipulado por lei.
O segundo requerimento, de nº 18/2025, questionava a regularidade da frequência dos funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Ypiranga. O vereador Rudinei Lobo (PSB), autor do requerimento, fez o questionamento após receber reclamações de moradores, mas sua solicitação foi ignorada pela maioria dos vereadores.
Além disso, a moção nº 02/2025, de autoria do vereador Wellington Souza (PT), pedia ao governador Tarcísio de Freitas que reavaliasse a possibilidade de privatização do Hospital Estadual de Sumaré (HES), que atualmente está sob a gestão da Unicamp. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) informou que a transição para outras formas de administração do HES, como parcerias público-privadas (PPPs) ou organizações sociais (OS), não está descartada. A ausência de um Hospital Municipal torna o HES um suporte vital para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, oferecendo atendimento especializado para casos graves. Mudanças na administração do hospital podem impactar seriamente a saúde da população de Sumaré.
A responsabilidade sobre o futuro da saúde dos sumareenses está agora nas mãos do governador Tarcísio Freitas (Republicanos), enquanto a Câmara Municipal parece alheia às demandas urgentes da população.
Da Redação