A Câmara Municipal de Sumaré rejeitou, nesta semana, duas moções de apelo ao governador Tarcísio de Freitas, incluindo uma que solicitava a renovação da concessão do Hospital Estadual de Sumaré (HES) à Unicamp. Ambas as moções receberam 15 votos contrários e 5 favoráveis.
A Câmara Municipal de Sumaré rejeitou, nesta semana, duas moções de apelo ao governador Tarcísio de Freitas, incluindo uma que solicitava a renovação da concessão do Hospital Estadual de Sumaré (HES) à Unicamp. Ambas as moções receberam 15 votos contrários e 5 favoráveis.
A Moção nº 19/2025, de autoria do vereador Rodrigo Digão (União), pedia que o governador e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo reconsiderassem a decisão de não renovar a concessão do HES. “Este tema tem gerado grande repercussão em toda a Região Metropolitana de Campinas. Participei de audiência pública com gestores da Unicamp, direção do HES e representantes da sociedade, onde reforçamos a preocupação com os impactos dessa mudança, tanto para a formação dos estudantes quanto para a qualidade do atendimento à população”, comentou Digão.
O prefeito Henrique do Paraíso questionou a Secretaria de Saúde sobre a situação do HES e recebeu a informação de que a Secretaria está se esforçando para que a Unicamp se adeque ao novo cenário e continue na gestão do hospital. No entanto, não houve compromisso formal, e o futuro da gestão do HES permanece incerto.
Digão destacou que a rejeição da moção não deve ser vista como um posicionamento contrário à permanência da Unicamp, mas como uma escolha estratégica dentro do cenário político. Ele reafirmou seu compromisso com a saúde pública e a transparência nas decisões que afetam a cidade.
Com a possível saída da Unicamp, há preocupações sobre a privatização do hospital ou a concessão a organizações sociais (OS). O vereador lembrou que, durante a gestão Cristina Carrara, a UPA do Macarenko, administrada por uma OS, enfrentou uma greve que prejudicou a população.
A moção visava trazer esclarecimento à população, mas a rejeição pelos vereadores levanta questionamentos sobre seus interesses. Digão concluiu que a solução para o problema é a construção de um hospital próprio em Sumaré, ressaltando a importância da parceria com o Governo do Estado para viabilizar um Hospital Municipal na cidade.