Em meio à confusão, a Câmara Municipal de Sumaré aprovou a nova LOA (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025, de autoria do prefeito Luiz Dalben. O projeto prevê um orçamento restrito para a administração de Henrique do Paraíso.
Com os cortes, a prefeitura terá ainda menos verba para investir em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. O projeto apresenta uma redução significativa no limite de abertura de créditos suplementares, passando de 20% para apenas 5%. Esses recursos adicionais são fundamentais para que a prefeitura possa realizar investimentos na cidade.
Na semana passada, a Câmara já havia autorizado a abertura de crédito suplementar para Luiz Dalben, uma ação que os vereadores aprovaram sem maiores preocupações. Enquanto a atual gestão é autorizada a aumentar seus gastos, a próxima gestão ficará engessada, o que levanta questões sobre a real intenção por trás dessas decisões.
Embora o argumento para os cortes seja conter os gastos da prefeitura, essa preocupação parece ter sido ignorada durante os oito anos de mandato de Luiz Dalben. A discrepância entre o tratamento do legislativo com o atual prefeito e com o futuro governante da cidade é evidente e gera desconfiança entre os cidadãos.
Enquanto isso, a Câmara aprovou outro projeto que garante um aumento de 0,2% para 1,2% das verbas impositivas para os vereadores. Essas verbas são valores que os parlamentares podem decidir onde serão investidos, geralmente em seus redutos eleitorais. Isso representa um aumento de 500% no valor atual, o que levanta questões sobre a prioridade dos investimentos públicos.
Fonte: Da redação