A Câmara Municipal de Monte Mor rejeitou o recebimento da Denúncia nº 3/2025 contra a vereadora Andrea Garcia (PSD), com 11 votos contrários e 1 abstenção. A denúncia acusava a parlamentar de quebra de decoro e infração político-administrativa por declarações feitas durante a sessão de 8 de setembro, quando se discutiu a revogação do programa Tarifa Zero.
O Tarifa Zero foi sancionado em 2023 pelo então prefeito Edivaldo Brischi e previa transporte gratuito custeado pelo orçamento municipal, por um fundo próprio e por publicidade em ônibus e pontos de parada — mecanismos que não chegaram a ser implementados.
No início de 2025, o prefeito Murilo Rinaldo (PL) enviou à Câmara o Projeto de Lei nº 37/2025 para extinguir o benefício por alegada inviabilidade financeira. A maioria dos vereadores votou pela revogação e a gratuidade terminou; entre os votos a favor estava Andrea Garcia, que em 2023 atuou como líder do governo na Câmara e foi uma das principais articuladoras da aprovação do projeto que criou a gratuidade.
“começou errado, foi um projeto politiqueiro”
A denúncia contra a vereadora foi apresentada por um eleitor e acabou arquivada pelo Legislativo após a rejeição do recebimento. Recentemente, a vereadora Wal da Farmácia (PSB) enfrentou uma Comissão Processante após criticar a proximidade entre a Câmara e o prefeito Murilo Rinaldo.
Contexto e desdobramentos
A promessa de substituição do Tarifa Zero por uma tarifa social restrita ao CadÚnico ainda não foi implementada, e o episódio reacende o debate sobre coerência política e o papel do Legislativo em Monte Mor.
Fonte: Da Redação




