O comércio de Sumaré enfrenta prejuízos causados pelas fortes chuvas, com boatos sobre o fechamento de uma grande loja no Centro e pouca perspectiva de reação às vésperas do período mais importante do varejo.
Impacto das chuvas
A temporada de chuvas provocou enxurradas que atingiram pontos da cidade, causando danos materiais e interrupções nas atividades comerciais. Estabelecimentos já em dificuldades financeiras viram o faturamento se transformar em mera sobrevivência diante do aumento dos custos operacionais e da queda persistente no movimento.
Boatos e preocupações
Em grupos de comerciantes no WhatsApp circulam mensagens de que uma das maiores lojas da região central deve encerrar as atividades entre dezembro e janeiro. As mensagens afirmam que o imóvel é próprio, o que sugere que a decisão não estaria ligada ao peso do aluguel e aumenta a apreensão entre os pequenos empresários.
Comerciantes avaliam que, se uma empresa estruturada e com décadas de presença pretende sair, os pequenos — que arcam mensalmente com o ponto e com funcionários — ficam em situação ainda mais frágil.
Perspectivas para o fim de ano
O fim de ano, que tradicionalmente representa alívio para o comércio, não desperta expectativas de recuperação na cidade; entre boatos, goteiras, planilhas no vermelho e consumidores indecisos, os comerciantes tentam evitar encerramentos permanentes. A falta de perspectiva demanda ações de apoio e medidas pontuais para mitigar riscos nas próximas semanas.
“A pergunta que ecoa nos corredores comerciais de Sumaré é simples e dura: se até os grandes não aguentam, quem aguenta?”




