quinta-feira, 12 dezembro, 2024
Formatar Data em JavaScript

Avaliação medíocre de Sumaré no IEG-M do Tribunal de Contas de SP evidencia problemas na atual gestão

A avaliação de Sumaré no IEG-M (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) para o ano de 2023 foi medíocre e, se comparada a anos anteriores, mostra uma vertiginosa queda na avaliação da cidade pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) foi criado em 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para medir a eficiência das 644 Prefeituras paulistas. Com foco em infraestrutura e processos, avalia a eficiência das políticas públicas em sete setores da administração: saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação.

Os conceitos são: A (Altamente Efetivo) com 90% da nota máxima ou mais; B+ (Muito Efetiva) entre 75% e 89,9% da nota máxima; B (Efetivo) com 60% a 74,9% da nota máxima; C+ (Em fase de adequação) entre 50% e 59,9% da nota máxima; e C (Baixo nível de adequação) com nota abaixo de 49,9%.

O índice começou a ser medido em 2015, ano em que Sumaré obteve a melhor avaliação. Desde então, vem caindo constantemente, em especial nos últimos anos. Em 2015 a nota de Sumaré era B+, próximo da nota máxima. Em 2023 a nota caiu para C, a menor avaliação possível.

As áreas de Saúde, Educação e Governança foram as mais afetadas. Governança e Saúde tinham conceito B+ em 2015 e a educação contava com a nota máxima, A. Em 2023, ano da última medição, todas estas foram avaliadas com o conceito C. Ambiente e Planejamento também caíram de B para C.

A avaliação da cidade no IEG-M é a menor desde 2021 e representa uma queda constante desde que começou a ser medida. Os conceitos mostram que além da administração pública, áreas como saúde e educação foram fortemente afetadas, o que reflete na insatisfação da população nestas áreas.

Problemas na educação como o recolhimento dos Chromebooks, crise no Diário Digital, atrasos na entrega de obras como a do Jd. Lucélia e até mesmo dificuldade na manutenção dos edifícios são um sinal claro de que a queda no índice é justificada.

Os desafios na área de saúde como a falta do hospital municipal, longas filas de espera, falta de especialistas e medicamentos nos postos de saúde também endossam a avaliação negativa.

Luiz Dalben deixa para o próximo gestor uma cidade mais desorganizada e mal administrada do que quando assumiu. Para aqueles que discordam, os números não mentem, e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, por meio do IEG-M, deixa isso muito claro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Compartilhar Post

Popular

Descubra mais sobre Jornal Spasso Cidades

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading