A avaliação de Sumaré no IEG-M (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) para o ano de 2023 foi medíocre e, se comparada a anos anteriores, mostra uma vertiginosa queda na avaliação da cidade pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) foi criado em 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para medir a eficiência das 644 Prefeituras paulistas. Com foco em infraestrutura e processos, avalia a eficiência das políticas públicas em sete setores da administração: saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação.
Os conceitos são: A (Altamente Efetivo) com 90% da nota máxima ou mais; B+ (Muito Efetiva) entre 75% e 89,9% da nota máxima; B (Efetivo) com 60% a 74,9% da nota máxima; C+ (Em fase de adequação) entre 50% e 59,9% da nota máxima; e C (Baixo nível de adequação) com nota abaixo de 49,9%.
O índice começou a ser medido em 2015, ano em que Sumaré obteve a melhor avaliação. Desde então, vem caindo constantemente, em especial nos últimos anos. Em 2015 a nota de Sumaré era B+, próximo da nota máxima. Em 2023 a nota caiu para C, a menor avaliação possível.
As áreas de Saúde, Educação e Governança foram as mais afetadas. Governança e Saúde tinham conceito B+ em 2015 e a educação contava com a nota máxima, A. Em 2023, ano da última medição, todas estas foram avaliadas com o conceito C. Ambiente e Planejamento também caíram de B para C.
A avaliação da cidade no IEG-M é a menor desde 2021 e representa uma queda constante desde que começou a ser medida. Os conceitos mostram que além da administração pública, áreas como saúde e educação foram fortemente afetadas, o que reflete na insatisfação da população nestas áreas.
Problemas na educação como o recolhimento dos Chromebooks, crise no Diário Digital, atrasos na entrega de obras como a do Jd. Lucélia e até mesmo dificuldade na manutenção dos edifícios são um sinal claro de que a queda no índice é justificada.
Os desafios na área de saúde como a falta do hospital municipal, longas filas de espera, falta de especialistas e medicamentos nos postos de saúde também endossam a avaliação negativa.
Luiz Dalben deixa para o próximo gestor uma cidade mais desorganizada e mal administrada do que quando assumiu. Para aqueles que discordam, os números não mentem, e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, por meio do IEG-M, deixa isso muito claro.