Em Roma, Júlio Cesar foi assassinado no senado romano. No momento de sua morte, o que mais o chocou foi a participação de Brutus, que era seu filho adotivo. Passados quase dois mil anos, a realidade na política segue a mesma. Nem a nossa região consegue se desvencilhar dos velhos hábitos traiçoeiros da vida pública. Casos de secretários, vice-prefeitos e até atuais prefeitos, traindo seus superiores, “padrinhos” políticos, estão mais para regra do que para exceção. Prefeitos que chegam ao poder e abandonam os aliados que o colocaram nessa posição. Velhas alianças sendo desfeitas em nome de dinheiro e poder. Tem até governo constituído com inimigos fazendo parte de sua composição e sabotando os prefeitos de dentro do gabinete. É realmente um ambiente muito hostil, e que apenas os mais habilidosos conseguem sobreviver. Obviamente, conviver com o inimigo faz parte da democracia, mas o verdadeiro líder deve ao menos saber quais são seus amigos e quais são seus adversários.