Quem mora em Sumaré com certeza já ouviu falar dos Assentamentos que existem na cidade. Famosos pela Festa da Mandioca que aconteceu na última semana, os assentamentos representam muito além de um evento, são símbolo da luta por moradia e promovem uma relação harmoniosa com a terra, produzindo alimentos orgânicos e desenvolvendo a agricultura familiar na cidade.
Constituído inicialmente no ano de 1984, o Assentamento I foi um dos pioneiros no estado de São Paulo e no país. Nele juntaram-se lideranças e personalidades relevantes que junto com os moradores conquistaram essas terras outrora improdutivas e as transformaram em propriedades que produzem alimentos.
No início o projeto de Assentamento envolveu 03 núcleos de famílias, totalizando 67 titulares de lotes agrícolas subdivididas em 26 famílias na Área I, 26 famílias na Área II e 15 famílias na Área III. Hoje mais famílias moram no local formando uma comunidade unida em volta de um propósito: a agricultura familiar.
Além da divulgação do trabalho realizado pelas famílias, o intuito é transformar o local num polo turístico, onde moradores e visitantes possam desfrutar do meio ambiente, conhecerem mais sobre a produção orgânica além de desfrutar da cultura local através de músicas, artesanatos e conhecer um pouco sobre a vida no campo.
A produção orgânica de alimentos promove a produção de legumes, frutas e verduras sem o uso de agrotóxicos agressivos ao meio-ambiente, promovendo a preservação e a qualidade de vida. Esses alimentos chegam nas mesas dos sumareenses através do comércio local, alimentando milhares de famílias com muito esforço e dedicação de seus produtores.
O turismo também é fomentado nos assentamentos, através da Festa da Mandioca, eventos e do artesanato local, que atrai moradores de Sumaré e da região e movimenta a economia da cidade.
Da redação