Podendo afetar todas as faixas etárias e sendo causado por diversos fatores, a ansiedade infantil é um mal que necessita de tratamento, cabendo aos pais e familiares darem o suporte necessário para que lidem adequadamente com a questão. Até porque, queremos nossos pequenos sempre bem, não é mesmo?
Por isso, prepararamos para você um guia para auxiliar a identificar e evitar futuros problemas psicológicos na criança.
1- Conheça os sintomas
Assim como as demais doenças, é importante conhecer os sintomas que indiciam a ansiedade. Vale lembrar, que a ansiedade é uma reação natural do corpo e que é caracterizada pela emoção que sentimos frente a situações desafiantes ou perigosas.
Além disso, já dizia o ditado “tudo em excesso faz mal’’, com essa emoção não seria diferente, quando a ansiedade nas crianças se torna excessiva, frequente e fora de controle, afetando a rotina dos pequenos e que é necessário intervir.
Veja abaixo os principais sintomas para perceber desde cedo os indícios dessa psicopatia.
- Queda no rendimento escolar;
- Dificuldade de concentração;
- Alterações no apetite, para mais ou para menos;
- Irritabilidade;
- Agressividade excessiva;
- Impaciência;
- Preocupação constante;
- Ter pesadelos constantes;
- Acordar mais vezes que o normal durante a noite.
2 – Apoio de pai e mãe não tem preço!
A base de qualquer relação é construída através de diálogo e da confiança. Dessa forma, o primeiro passo para ajudar seu filho, caso demonstre algum sinal de que está sofrendo desse transtorno, é manter as portas do relacionamento bem abertas!
Dessa forma, ao ser mais compreensível e aberto a entender que a ansiedade é uma doença e que não é frescura o tratamento vai ser muito mais fácil!
Ao invés de demonstrar uma preocupação exagerada é importante que os pais se mantenham tranquilos e ajam de modo a mostrar ao filho que não é necessário se fechar. Já que, existe um lugar seguro no relacionamento para que ele expresse suas angústias e aprenda, por meio da conversa que é possível resolver quase tudo na base da conversa.
3 – Previna os tempo de crise e explore as causas
Uma boa alternativa para evitar os pensamentos ansiosos da criança é evitar o excesso de informações. Se a criança tem medo de ir no médico por exemplo, avise que vocês vão apenas 2 horas antes. Dessa forma, você evita que a criança fique pensando constantemente nisso.
Além disso, é muito importante buscar saber o que a criança está sentindo e expor a situação de forma racional. Assim, ao saber os motivos que a levam a esse estado de perturbação é possível antecipar e evitar as crises.
É importante frisar que, na maioria das vezes, o nível de ansiedade consegue ser reduzido quando a criança sente que tem um plano para o pior cenário, dando-lhe mais confiança para vencer seus medos.
4 – Explore a paciência das crianças
Mesmo que seja necessário buscar as razões por trás da ansiedade do seu filho, também é de suma importância exercitar a paciência dos pequenos e ajuda-los a ficarem mais tranquilos em situações estressantes ou apenas de espera. Já que, essas habilidades serão essenciais em sua vida toda.
Ensinar o hábito da leitura desde cedo é uma boa opção para ele(a) se distrair em qualquer situação. Frisar a necessidade de aguardar com calma ou de esperar sua vez para falar e ser ouvido também é essencial para um bom crescimento da criança. Dito isso, a gente sabe que não é um trabalho fácil, e por ser um aprendizado lento, deve começar o quanto antes.
5 – Respeite as limitações do seu filho!
Por mais que requeira uma dose extra de boa vontade para não ceder às estratégias dos filhos para conseguir o que querem, também é preciso que os pais diferenciem situações de pirraça e falta de disciplina daquelas em que realmente há motivos para estresse.
Nessas horas, o que pode auxiliar é entender que as crianças lidam com o tempo de um modo diferente do nosso. Por isso, às vezes precisamos só aceitar suas limitações. Uma criança com sono ou com fome, por exemplo, dificilmente ficará calma enquanto espera.
Nós sabemos que tratar transtornos psicológicos, em crianças, não é uma tarefa fácil. Esperamos que as dicas ajudem a identificar e a prevenir possíveis crises nos pequenos.
Fonte: Pátio Hype