Comovidos com a situação das queimadas que assolam o Brasil, consequência das mudanças climáticas e da ação humana, alunos do 5º ano B da escola municipal Professora Neusa de Souza Campos, na região do Picerno, desenvolveram um projeto de robô que pode auxiliar no combate aos focos de incêndio.
Taís Eugênio Batista, Nathalia Sophia Vieira Santos e Brayan Pereira de Oliveira, sob a supervisão e inspiração do professor Arthur Miranda, criaram um protótipo em escala de um robô bombeiro. O equipamento teria como objetivo patrulhar áreas de risco, identificando focos de incêndio e extinguindo-os antes que causassem mais estragos.
Essas máquinas chegariam antes dos bombeiros e demais profissionais, garantindo mais segurança aos heróis que combatem incêndios e tornando o trabalho mais eficiente em momentos críticos.
O protótipo é resultado de um projeto desenvolvido em sala de aula pelo professor Arthur, que, a fim de estimular a criatividade e o pensamento crítico na resolução de problemas, inseriu aulas de robótica no currículo escolar. “Desde 2022, venho trabalhando com robótica na escola Neusa de Souza Campos. A cada ano, ampliamos o projeto na educação. Neste ano, com as queimadas e os incêndios nas florestas, a escola e os alunos ficaram bastante preocupados, então decidimos abordar essa questão em sala de aula. A solução encontrada pelos alunos foi construir um robô que realizasse a ação tecnológica antes da ação humana. Este é um protótipo em escala, que pode gerar um modelo maior, capaz de combater incêndios de fato”, comentou o professor Arthur.
Para Taís, uma das alunas responsáveis pelo projeto, a robótica ajuda as pessoas. “A robótica me ajudou muito; eu aprendi muita coisa. Pratiquei bastante para conseguir fazer o projeto. Acredito que a robótica pode ajudar as pessoas porque me ajudou muito”, afirmou.
Brayan, que também participou do projeto, disse que aprendeu bastante com o professor. “Aprendi muita coisa com o professor Arthur. Acho que a robótica pode ajudar muito no futuro, pois as pessoas podem acabar trabalhando em lugares que utilizam robôs. Quero indicar aos outros professores que também façam esse projeto com os alunos”, sugeriu.
Natália acredita que participar de projetos assim estimula a responsabilidade nas crianças. “Ajuda a gente a ser mais responsável e contribui muito na aprendizagem, porque é algo que requer responsabilidade para ser feito”, disse.
Tanto os alunos quanto o professor esperam que este projeto inspire outros cientistas do Brasil a buscarem soluções criativas e tecnológicas para combater as consequências das mudanças climáticas, salvando assim o meio ambiente.
O impacto esperado do projeto é significativo, pois não apenas promove a educação em ciência e tecnologia, mas também oferece uma solução prática para um problema ambiental urgente. Os próximos passos incluem a busca de parcerias para desenvolver um modelo maior do robô e a realização de testes em campo para avaliar sua eficácia.
Fonte: Da redação