Nas últimas eleições em Sumaré, quase 80 mil eleitores deixaram de votar, o que representa um desafio significativo para o segundo turno. Exatos 147.191 eleitores compareceram às urnas no último domingo, mas as abstenções somaram 55.841, além de 8.889 votos em branco e 9.558 nulos. Esses números levantam preocupações sobre a mobilização dos eleitores que não votaram.
Para entender a proporção dessas abstenções, é importante observar que Willian Souza (PT), o segundo colocado no primeiro turno, recebeu 40.550 votos, o que significa que o número de abstenções foi superior à sua votação. Eder Dalben, por sua vez, obteve 21.819 votos, menos da metade das abstenções registradas.
Esse cenário levanta questões sobre como os candidatos pretendem mobilizar os eleitores ausentes para o segundo turno. Segundo especialistas em política, a mobilização desses votantes pode ser crucial. “As abstenções podem ser um indicativo de desinteresse ou insatisfação, e os candidatos precisam abordar essas questões diretamente para atrair esses eleitores”, afirma um analista político.
Como os votos de Dalben ainda são desconhecidos, conquistar os indecisos e aqueles que não compareceram às urnas se torna essencial. Mesmo que todos os eleitores de Dalben decidam apoiar um único candidato, o impacto das abstenções, votos em branco e nulos pode alterar significativamente os resultados.
Os candidatos devem, portanto, desenvolver estratégias eficazes de mobilização, como campanhas de conscientização e diálogo com a comunidade, para garantir que mais eleitores participem do próximo pleito. O segundo turno será uma oportunidade para os candidatos não apenas conquistarem votos, mas também para reconectarem-se com a população e endereçarem suas preocupações.