quinta-feira, 12 dezembro, 2024
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Sumaré se perde em montanhas de lixo enquanto Nova Odessa é exemplo em ecologia e sustentabilidade

O problema de Sumaré com o lixo é antigo. A ausência de opções viáveis para os cidadãos descartarem lixo, entulho e outros dejetos faz com que terrenos vazios, públicos ou privados, e até mesmo áreas de preservação sejam lotados de lixo.

A recente instalação de lixeiras para lixo orgânico na Avenida Rebouças reacendeu o debate, e o que poderia ser uma adição positiva ao município ficou parecendo uma medida paliativa.

Em 2016, durante o governo de Cristina Carrara, houve uma tentativa de criar um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) no Picerno, junto à Administração Regional, uma espécie de ecoponto. Isso aliado à Usina Municipal de RCC (Resíduos Sólidos da Construção Civil) na Administração Regional do Centro ajudaria na situação da cidade, mas falta de investimento dos governos posteriores fizeram com que o problema só aumentasse.

Depois de várias denúncias veiculadas neste jornal, o problema continua e moradores seguem reclamando nas redes sociais. Um candidato à vereador denunciou a situação na Área Cura, onde uma enorme pilha de lixo se forma, como em diversas regiões da cidade.

Enquanto Sumaré enfrenta uma enxurrada de detritos, a vizinha Nova Odessa faz jus à alcunha de “Paraíso do Verde”.

A cidade com uma população de pouco mais de 60 mil habitantes conta com dois PEVs (Ponto de Entrega Voluntária). Um fica no Parque Ecológico Izidoro Bordon, na região do Berzin e o outro fica no Bosque Manoel Jorge, no Santa Rosa.

Além dos PEVs, a cidade conta com mais dois ecopontos. Um no Pq. Triunfo e outro Monte das Oliveiras. Nos locais resíduos de construção civil, materiais recicláveis, móveis, colchões, roupas, eletrônicos, podas de árvore, madeira, pneus e até óleo usado podem ser descartados.

Além destes, existem mais dez pontos disponíveis para a entrega de pilhas e baterias usadas. Medicamentos vencidos e outros materiais contaminados podem ser descartados na Farmácia Central. Um acordo com os Supermercados São Vicente também disponibilizou no local o descarte de pilhas, óleo de cozinha, lâmpadas fluorescentes e outros.

Enquanto Nova Odessa, com menos recursos, protege o meio-ambiente e os seus cidadãos, Sumaré continua com problemas crônicos em relação ao seu lixo.

Nova Odessa conta com dois PEVs (Ponto de Entrega Voluntária) e com mais dois ecopontos.

RETRANCA

A cidade está inundada por lixo e evidencia a incompetência da prefeitura em manter um ambiente limpo.

O acúmulo desproporcional de lixo nas Administrações Regionais de Sumaré é mais uma clara evidência de que a atual gestão não sabe o que fazer com os dejetos espalhados pela cidade.

Imagens exclusivas mostram como está a situação nas Administrações Regionais do Centro e da Área Cura. As enormes pilhas de dejetos impressionam pelo tamanho e são um triste sinal de uma cidade inundada pelo lixo.

Numa tentativa desesperada de tentar deixar terrenos públicos limpos em tempos de eleição, a prefeitura vem acumulando ainda mais detritos nas administrações. Sem um local adequado para o descarte permanente, a pilha só aumenta enquanto moradores das vizinhanças próximas ficam preocupados. Mesmo com a tentativa do atual governo, diversos terrenos continuam com lixo, como já foi noticiado anteriormente.

As fotos da Regional da Área Cura mostram enormes pilhas de detritos. A proximidade da área com casas impressiona, e os problemas com a contaminação e pragas urbanas como baratas, escorpiões e ratos são comuns no local.

A Regional da Área Cura mostra enormes pilhas de detritos, a proximidade da área com casas impressiona, os problemas com contaminação e reclamanções de pragas urbanas como baratas, escorpiões e ratos são comuns

Já na regional do centro a situação é ainda mais preocupante, devido à proximidade do lixo a um corpo de água, nas proximidades do ribeirão Quilombo. Com a chuva, a água pode ser contaminada e até mesmo ter sólidos arrastados para dentro, o que pode causar diversos problemas.

Na regional do centro a situação é ainda mais preocupante, devido à proximidade do lixo a um corpo de água, e nas proximidades do ribeirão Quilombo

Em fevereiro deste ano, a EPTV noticiou que a prefeitura estaria usando um terreno na região do Jardim Lucélia para a transferência de lixo. À emissora, a prefeitura assumiu o erro, mas disse que não havia nada que pudesse ser feito.

Em fevereiro deste ano, a EPTV noticiou que a prefeitura estaria usando um terreno na região do Jardim Lucélia para a transferência de lixo. (Jardim Lucélia, foto reprodução EPTV Campinas)

Fonte: Da redação

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