A iminente greve dos funcionários da BRK Ambiental em Sumaré, que poderia impactar a distribuição de água e o tratamento de esgoto, foi contornada com ações da prefeitura e da empresa.
Na última semana, a cidade de Sumaré enfrentou tensões devido à possibilidade de greve dos trabalhadores da BRK Ambiental, conforme anunciado pelo Sindae (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto de Campinas e Região) em suas redes sociais. As reivindicações incluem aumento salarial e melhores condições de trabalho.
O prefeito Henrique do Paraíso se manifestou nas redes sociais, questionando a legitimidade dos motivos da greve, sugerindo que poderiam ter um viés político, já que o Sindae é filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ele afirmou que, embora as reivindicações possam ser válidas, a greve não seria aceitável, uma vez que a água é um direito de todos.
Segundo o prefeito, a BRK Ambiental tentou dialogar com o sindicato, que não aceitou os termos propostos. Para evitar a paralisação, a empresa recorreu à justiça e obteve uma liminar que garante a manutenção de pelo menos 70% do efetivo em atividade, assegurando a continuidade dos serviços de distribuição de água e tratamento de esgoto, mesmo em caso de greve.
As reações nas redes sociais foram diversas. Enquanto alguns apoiadores do prefeito elogiaram sua postura, outros questionaram a validade das falas dele, argumentando que a greve seria justa devido aos frequentes aumentos nas tarifas de água sem a devida valorização dos trabalhadores. Defensores da greve ressaltaram que, apesar dos transtornos, a população já está acostumada com a falta de água e problemas na distribuição.
Da Redação