TUMULTO
Mais uma confusão marcou a Câmara de Sumaré durante a última sessão ordinária. O episódio envolveu o vereador Toninho Mineiro, o presidente da casa, Hélio Silva, e o vereador Willian Souza, além da população presente.
No dia da sessão, diversos projetos de lei foram votados com urgência, o que incomodou Toninho. A votação em regime de urgência permite a análise mais rápida de uma proposição, dispensando algumas formalidades e exigências regimentais.
Segundo Toninho, muitos dos projetos aprovados em regime de urgência deveriam ser debatidos ao longo do ano, permitindo assim a participação da população. “A população tem que ter conhecimento sobre o que é votado. Se ela tem conhecimento em quem vota para se eleger, ela tem que ter conhecimento do que é votado a favor ou contra elas”, afirmou o vereador, recebendo aplausos do público presente no plenário.
Durante a sessão, uma confusão ocorreu quando Toninho votou a favor de um pedido de urgência e, em seguida, pediu que seu voto fosse revisto. Em tom de deboche, o presidente Hélio Silva respondeu que o voto já estava registrado, o que irritou Toninho e gerou uma discussão entre os dois. O presidente da Câmara chegou a pedir que o microfone de Toninho fosse cortado.
“Só vou falar uma coisa para o senhor, vereador. O senhor está aqui para legislar. O senhor sempre fala que é contra todos os regimes de urgência. Se o senhor votou favorável, é problema do senhor”, declarou Hélio.
Em resposta, Toninho enfatizou que sempre respeitou o presidente e que, apesar de Hélio gostar de fazer “brincadeirinhas”, ele nunca fez deboche com ele. O vereador ainda afirmou que Hélio estava “mais perdido que cego em tiroteio”, pois a presidência havia colocado um regime de urgência em votação por duas vezes.
Toninho também fez alusão ao vereador Willian Souza, que estava participando da sessão on-line, dizendo que debateria com ele caso estivesse presente na tribuna. Essa declaração foi novamente aplaudida pelo público. Ao responder por videoconferência, Willian foi vaiado pelos presentes.
Após a manifestação popular, Hélio pediu que a população mantivesse o silêncio para que os vereadores pudessem concluir suas falas. Apesar da confusão, a sessão seguiu normalmente e foi encerrada logo após a finalização da ordem do dia.
Fonte: Da redação