quarta-feira, 11 dezembro, 2024
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Associação Campinas Parkinson Realiza Confraternização e Projeta Ações de Inclusão para 2025

A Associação Campinas Parkinson (ACP) promoveu um almoço de confraternização de fim de ano, reunindo associados e familiares no domingo, 24 de novembro, na sede da Associação dos Rotarianos de Campinas.

A presidente da ACP, Rita Queiroz, apresentou um balanço das atividades da entidade ao longo do ano, com foco na inclusão social dos parkinsonianos. “Os principais objetivos da ACP estão na inclusão social dos portadores de Parkinson e na realização de eventos técnicos de qualidade para pacientes, familiares e cuidadores. Nossa meta é ampliar isso para 2025”, ressaltou Rita, destacando os eventos realizados com profissionais de diversas áreas da saúde durante o ano.

Durante o evento, Rita também mencionou as Rodas de Conversa realizadas pela entidade, onde a médica neurologista Laura Moriyama, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento, abordou temas como diagnóstico, tratamento, acompanhamento e novidades sobre a doença. Ela ofereceu dicas para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

A presidente agradeceu os apoios do Rotary e do Rotas Buffet, através de Ede Neves Pereira, e do pianista Beto Toledo pela realização do evento de fim de ano.

A médica Laura Moriyama destacou a importância da informação sobre a doença para pacientes e seus familiares, visando a melhoria da qualidade de vida.

Principais Sintomas da Doença de Parkinson

Laura Moriyama explica que os principais sintomas da doença de Parkinson incluem:

  • Tremor de repouso;
  • Rigidez muscular;
  • Lentidão dos movimentos;
  • Alteração no equilíbrio físico.

Como a doença é progressiva e degenerativa, é fundamental que o paciente procure suporte médico para realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. A doença costuma aparecer após os 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40. Ela ocorre pela perda de neurônios do Sistema Nervoso Central (SNC) em uma região conhecida como substância negra, que sintetiza o neurotransmissor dopamina. A diminuição da dopamina provoca sintomas clínicos, principalmente motores, característicos da doença de Parkinson.

A dopamina pertence a uma classe de substâncias chamadas neurotransmissores, cuja função é transmitir informações na forma de sinais elétricos entre os neurônios, formando sinapses. Ela atua em centros cerebrais relacionados às sensações de prazer e dor, tendo um papel importante no controle motor. Nos casos de Parkinson, a falta de dopamina afeta claramente o movimento. A causa da doença ainda é desconhecida, mas fatores genéticos, ambientais e o envelhecimento podem ser alguns de seus causadores.

Fonte: Roncon & Graça Comunicações

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